I SÉRIE — NÚMERO 49
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Aplicando este princípio, que é um princípio básico e de liberdade, a este caso, a pergunta que tem de se
fazer é a seguinte: este Hospital pode prestar estes cuidados de saúde de qualidade? Os doentes dizem que
sim. Pode prestá-lo em condições de boa afetação de recursos públicos? É isso que importa aferir. É que o
estudo da ARS (Administração Regional de Saúde) do Norte aponta para poupanças no tal dinheiro do Estado.
O Sr. MoisésFerreira (BE): — Nós conhecemos essa lengalenga!
A Sr.ª CecíliaMeireles (CDS-PP): — Se esse estudo aponta para poupanças e se os cuidados de saúde
podem ser melhores e mais baratos, não vejo onde está o problema a não ser no preconceito. Não sei se isso
é suficiente para rentabilizar o Hospital, mas a questão é a de que temos de defender o interesse dos doentes
e dos contribuintes e não o interesse dos privados — esse cabe-lhes a eles defender.
O Sr. HélderAmaral (CDS-PP): — Também têm direito a decidir!
A Sr.ª CecíliaMeireles (CDS-PP): — Por último, gostava de dizer o seguinte: aparentemente, havia grandes
entraves à celebração destas convenções, que, aliás, motivaram esta petição.
Entretanto, e desde então, a maioria do capital social deste Hospital mudou de mãos e o que parece é que
agora já não existem esses entraves à celebração das convenções. Aliás, elas têm sido amplamente noticiadas.
E em relação a isso, Srs. Deputados, não oiço ninguém perguntar se o problema com as convenções tem a ver
com o interesse dos doentes ou se tem a ver com quem é dono do Hospital. Do nosso ponto de vista, o interesse
que se cumpre é o dos doentes.
Aplausos do CDS-PP.
Protestos do BE.
O Sr. Presidente: — Chegámos, assim, ao fim da nossa ordem do dia.
A próxima sessão plenária terá lugar amanhã, às 10 horas, e da sua agenda constam vários pontos para
discussão.
No ponto um, apreciaremos, conjuntamente, os Projetos de Resolução n.os 1891/XIII/4.ª (CDS-PP) —
Recomenda ao Governo que proceda à reorganização dos ciclos de estudo no ensino básico e no ensino
secundário e 1936 XIII/4.ª (PCP) — Recomenda ao Governo que promova um amplo e profundo debate nacional
sobre a reorganização dos ciclos de ensino e a realização de uma profunda reorganização curricular.
No ponto dois, discutir-se-ão, em conjunto, os Projetos de Resolução n.os 1833/XIII/4.ª (PCP) — Pela abolição
das portagens na Via do Infante, 1834/XIII/4.ª (PCP) — Eliminação das portagens na A25, 1835/XIII/4.ª (PCP)
— Eliminação das portagens na A28, A41/A42 e A29, 1836/XIII/4.ª (PCP) — Eliminação das portagens na A24,
1837/XIII/4.ª (PCP) — Eliminação das portagens na A23, 1359/XIII/3.ª (CDS-PP) — Recomenda ao Governo
que desloque o «Pórtico do Estádio» de forma a salvaguardar os interesses da economia local de Aveiro e de
todos os que têm que se deslocar na malha urbana daquela cidade, 1521/XIII/3.ª (PSD) — Recomenda ao
Governo que dê cumprimento à Resolução da AR n.º 63/2013 para estudo de uma alternativa ao «Pórtico do
Estádio» defendendo os melhores interesses de Aveiro e acabando com uma grave injustiça para com os
aveirenses, 1558/XIII/3.ª (PSD) — Recomenda ao Governo a redução de portagens na denominada autoestrada
do Pinhal Interior (troço da A13 entre o Entroncamento e Coimbra e A13.1 que liga a Condeixa), 1827/XIII/4.ª
(BE) — Recomenda ao Governo a abolição das taxas de portagens nos troços da A23, 1828/XIII/4.ª (BE) —
Recomenda ao Governo a abolição das taxas de portagens nos troços da A24, 1829/XIII/4.ª (BE) — Recomenda
ao Governo a abolição das taxas de portagens nos troços da A25, 1830/XIII/4.ª (BE) — Recomenda ao Governo
a abolição das taxas de portagens nos troços da A22/Via do Infante, 1857/XIII/4.ª (Os Verdes) — Abolição de
portagens na A25, 1858/XIII/4.ª (Os Verdes) — Abolição de portagens na A24, 1859/XIII/4.ª (Os Verdes) — Pela
abolição de portagens na A23 e 1861/XIII/4.ª (Os Verdes) — Eliminação da cobrança de portagens na Via do
Infante.
De seguida, no ponto três, será apreciada a Petição n.º 499/XIII/3.ª (Da iniciativa de Maria Teresa Saraiva
Lopes da Silva e outros) — Solicita legislação que consagre a promoção, a proteção, o pleno e igual gozo de