30 DE MARÇO DE 2019
35
Assim, a Assembleia da República reunida em Plenário, exprime o seu pesar pelo falecimento de Guilherme
Correia, e endereça as suas condolências aos seus familiares.»
O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar o voto que acabou de ser lido.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Segue-se o Voto n.º 798/XIII/4.ª (apresentado pelo PS e subscrito por uma Deputada do PSD) — De pesar
pela morte do arquiteto Manuel Graça Dias, ao qual também me associo pessoalmente, que vai ser lido pela
Sr.ª Secretária Sofia Araújo.
A Sr.ª Secretária (Sofia Araújo): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:
«Manuel Graça Dias marcou as últimas décadas da arquitetura em Portugal. Através da sua obra, mas
também como professor e divulgador da arquitetura, foi uma das faces da arquitetura contemporânea
portuguesa.
A liberdade de expressão era a sua pedra de toque.
Marcou o Portugal cosmopolita que despontava nos anos 80 e, desde então, sempre com o mesmo fulgor,
através do desenho ou da palavra, trouxe à cultura arquitetónica portuguesa um olhar heterodoxo sobre a
arquitetura e o seu contexto.
Desassossegado, inconformado, atrevido, com uma lucidez culta e informada, inicia o seu percurso
académico em Lisboa, onde virá a ser professor. É, porém, no Porto que faz o seu doutoramento, em 2003.
Enquanto professor, marcou, em ambas as cidades, gerações de jovens estudantes, com o seu olhar abrangente
e livre de preconceitos sobre a arquitetura, a cidade e o território.
Manuel Graça Dias, falecido precocemente no passado dia 24 de Março, aos 65 anos, terá, com certeza, um
lugar na História da Arquitetura Portuguesa.
A Assembleia da República presta aqui homenagem a este arquiteto e figura singular da sua cultura,
expressando o seu profundo pesar pela sua morte, bem como endereçando à sua família e amigos as mais
sentidas condolências.»
O Sr. Presidente: — Antes de votarmos, queria manifestar o meu pesar à família do arquiteto Manuel Graça
Dias, que está presente nas galerias.
Vamos votar o voto que acabou de ser lido.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Passamos ao Voto n.º 799/XIII/4.ª (apresentado pelo PSD e subscrito por Deputados do PS e do CDS-PP)
— De pesar pela morte de Zeca Mendonça.
Já tive ocasião de dar os meus pêsames ao Sr. Deputado Fernando Negrão, líder do Grupo Parlamentar do
PSD, e vou dar-lhe a palavra para ser o próprio Sr. Deputado Fernando Negrão a ler este voto.
Faça favor, Sr. Deputado.
O Sr. Fernando Negrão (PSD): — Muito obrigado, Sr. Presidente, em nome de toda a bancada parlamentar
do PSD.
Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:
«Morreu, no passado dia 28 de março, o histórico assessor de imprensa do Partido Social Democrata, Zeca
Mendonça.
Foi como segurança que José Luís Mendonça Nunes começou a trabalhar no PSD, em 1974, tendo passado,
em 1977, a assessor de imprensa, onde se manteve durante 40 anos.
Discreto, competente e de uma lealdade a toda a prova, trabalhou com 17 líderes do PSD, com centenas de
Deputados do seu partido e com a JSD, com quem teve sempre uma relação muito especial.