I SÉRIE — NÚMERO 45
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de enfrentar, nem para que novas circunstâncias teremos de preparar os portugueses para lhes darmos
respostas.
Quero reafirmar que o reforço de recursos humanos, o reforço de instalações, o reforço de equipamentos foi
feito intensissimamente ao longo deste período. Por exemplo, ao longo deste período, que hoje aqui discutimos,
conseguimos que o Serviço Nacional de Saúde acolhesse quase mais 500 profissionais de saúde. E esses
profissionais de saúde foram utilizados para responder em cuidados intensivos, em cuidados gerais, num
conjunto de áreas de resposta às necessidades assistenciais da população. Foi nesse período, também, que,
de facto, demos os primeiros passos no plano de vacinação. E não, não, consideramos que o nosso plano de
vacinação esteja ao nível da linguagem que está a ser utilizada para o caracterizar.
Aplausos do PS.
Consideramos que há erros, que há necessidades de correção, mas consideramos que respeitar a saúde
mental dos portugueses é falar com verdade e com honestidade, e não ceder ao populismo, não ceder à
demagogia, não ceder à linguagem ofensiva e à argumentação fácil.
Aplausos do PS.
Tínhamos, ontem, 436 000 doses de vacinas inoculadas em portugueses residentes no território continental.
Eram 4,46 doses por cada 100 residentes no continente. Eram 330 000 pessoas que já tinham recebido a
primeira dose e 133 000 pessoas que já tinham recebido as segundas doses das vacinas.
O Sr. Presidente: — Peço-lhe para concluir, Sr.ª Ministra.
A Sr.ª Ministra da Saúde: — É isso que vamos continuar a fazer: a trabalhar com afinco, utilizando os
mecanismos de que precisamos, nos momentos em que precisamos, mas não indo para além deles na sua
utilização.
Aplausos do PS.
O Sr. Presidente: — Sr. Deputado Carlos Peixoto, pede a palavra para que efeito?
O Sr. Carlos Peixoto (PSD): — Sr. Presidente, é para a defesa de honra pessoal, se faz favor.
Protestos do PS.
Sr. Presidente, defesa da honra pessoal, neste sentido: quer a Sr.ª Ministra, quer…
O Sr. Presidente: — Desculpe, ainda não lhe dei a palavra.
Primeiro tem de justificar porquê.
O Sr. Carlos Peixoto (PSD): — Sr. Presidente, é para defesa da honra pessoal.
Protestos de Deputados do PS.
O Sr. Presidente: — Tem de justificar porquê!
O Sr. Carlos Peixoto (PSD): — Sr. Presidente, era o que estava a fazer e o Sr. Presidente disse que não
me tinha dado a palavra.
Queria apenas dizer que pedia a defesa da honra pessoal, porque quer a Sr.ª Ministra, quer o Sr. Deputado
Pedro Delgado Alves, disseram que eu utilizei linguagem de má qualidade, linguagem ofensiva, insultuosa e
achincalhante.