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I SÉRIE — NÚMERO 45

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Aplausos do PS.

Esse trabalho não começou agora. Já na Legislatura anterior, reforçámos significativamente a rede das

escolas, melhorando o acesso. A Escola Digital estava em andamento, cumprindo o Programa do Governo.

Desde o primeiro dia do primeiro confinamento que o Ministério da Educação investiu fortemente no apoio às

escolas, para o melhor aproveitamento educativo do digital.

Investimos nos professores: entre abril e junho, 3000 professores de todo o País frequentaram formação

certificada sobre docência digital e em rede.

Aplausos do PS.

E está em marcha o novo plano de capacitação, no âmbito do qual 90 000 professores já fizeram o

diagnóstico de competências digitais.

Há quem ache que tudo isto é nada. Entretanto, ainda bem que aqueles que, ainda há pouco tempo, eram

contra os manuais escolares gratuitos para todos, agora, já querem computadores escolares e conectividade

para todos — ainda bem! Às vezes, o oportunismo político parece ser a única mola capaz de abanar o imobilismo

de alguns.

O Sr. José Magalhães (PS): — Muito bem!

O Sr. Porfírio Silva (PS): — Pelo nosso lado, no Partido Socialista, continuamos no combate contra as novas

e as velhas desigualdades, desde logo, quando elas atingem os mais novos, e não nos desviaremos do essencial

— nem em tempo de pandemia, nem em tempo algum.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Rui Rio, do Grupo Parlamentar do

PSD.

O Sr. Rui Rio (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Repetimos, hoje,

o ato democraticamente penoso de renovar o estado de emergência.

Apesar disso, e tal como sempre o tem feito desde o início da COVID-19, o PSD apoia o seu prolongamento,

porque está perfeitamente consciente de que a gravíssima situação que o País atravessa não deixa outra

possibilidade, a quem responsavelmente consubstancia a alternativa ao atual Governo.

Nunca nos deixámos levar para um voto irresponsável, comandado por opções táticas que subordinem o

interesse nacional a objetivos de natureza partidária.

Que seria de Portugal se também o PSD tivesse votado contra o estado de emergência? O País estaria, do

ponto de vista sanitário, económico e social, numa situação ainda mais deplorável, e o Governo estaria,

seguramente, a culpar o Parlamento, por este não lhe ter disponibilizado os meios necessários para um combate

em que todos devemos assumir a nossa quota-parte de responsabilidade.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Muito bem!

O Sr. Rui Rio (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: É essa quota-parte que o PSD tem assumido

na plenitude, mas que, no que ao Governo compete, é patente que ele tem estado bem longe de conseguir

cumprir com o que lhe é legitimamente exigível.

Se Portugal tem sido o pior do mundo no combate à pandemia, é porque quem nos governa não tem estado

plenamente à altura das responsabilidades que foi chamado a assumir.

Aplausos do PSD.