I SÉRIE — NÚMERO 4
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com a 9.ª Comissão, e 954/XIV/3.ª (Deputada não inscrita Cristina Rodrigues), que baixa à 1.ª Comissão, em
conexão com a 9.ª Comissão.
Refiro ainda os Projetos de Resolução n.os 1451/XIV/3.ª (PAN), que baixa à 9.ª Comissão, em conexão com
a 10.ª Comissão, 1452/XIV/3.ª (PAR), 1453/XIV/3.ª (PAN), que baixa à 3.ª Comissão, e 1454/XIV/3.ª (Deputada
não inscrita Cristina Rodrigues), que baixa à 8.ª Comissão.
Por último, deu ainda entrada na Mesa, e foi admitida, a Apreciação Parlamentar n.º 53/XIV/3.ª (PCP).
Terminei, Sr. Presidente.
O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Muito obrigado, Sr.ª Deputada. Vamos dar início ao ponto único da nossa agenda de hoje, as declarações políticas, e começo por dar palavra
ao Sr. Deputado José Luís Carneiro, do PS.
Faça favor, Sr. Deputado.
O Sr. José Luís Carneiro (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Permitam-me que saúde as portuguesas e os portugueses que participaram nas eleições autárquicas do passado domingo. Votaram neste
escrutínio perto de cinco milhões de eleitores que, por cumprirem o seu dever cívico, merecem a nossa especial
saudação.
Mesmo sabendo que a abstenção tem muitas e diversas explicações, entre as quais a concordância com as
opções políticas em curso, temos o dever de promover novas iniciativas de estímulo à participação política e à
participação eleitoral.
Gostaria, em segundo lugar, de agradecer às portuguesas e aos portugueses que, em todo o território
nacional, confiaram nas propostas políticas das candidatas e dos candidatos do PS.
Aplausos do PS.
Saúdo, ainda, os cidadãos que, entre efetivos e suplentes, se candidataram a todos os órgãos autárquicos,
o que ilustra bem que é no poder local que continua a residir a grande força da democracia.
Deixo ainda uma palavra de reconhecimento aos que, nas mesas e secções eleitorais, garantiram o bom
funcionamento do ato eleitoral.
Sr.as e Srs. Deputados, por muito que custe à oposição, o Partido Socialista é, pela terceira vez consecutiva,
o vencedor das eleições autárquicas.
Aplausos do PS.
O PS ganhou o maior número de câmaras e o maior número de assembleias municipais. Ganhou o maior
número de freguesias. Obteve o maior número de mandatos e obteve o maior número de votos.
Alcançou, assim, os seus dois grandes objetivos estratégicos: reunir as condições para manter a presidência
da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e a presidência da Associação Nacional de
Freguesias (ANAFRE).
Na disputa direta com o seu principal competidor, não contabilizando as câmaras ganhas com as coligações
— 42 coligações — e o apoio a movimentos independentes, o PS ganhou sozinho a presidência de 148 câmaras,
contra 72 ganhas pelo PSD.
Aplausos do PS.
Ou seja, o PS, sozinho, ganhou mais do dobro das câmaras. Nesta ótica de leitura dos resultados, se
olharmos para o número de votos a diferença é ainda mais expressiva: o PS sozinho teve mais de 1 milhão e
700 mil votos. O segundo partido mais votado teve 660 000 votos. Isto significa que o PS, sozinho, e nesta
perspetiva, teve duas vezes e meia o número de votos do seu primeiro competidor.
Aplausos do PS.