I SÉRIE — NÚMERO 26
42
Aplausos do PS.
O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Sr.ª Deputada, chamo a sua atenção para o tempo.
A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Já agora, Srs. Deputados, os profissionais de saúde que, mesmo com a pandemia, exaustos, continuam a dar tudo por tudo para que os números das consultas hospitalares de medicina
familiar, de cirurgias, de rastreio oncológico também aumentem devem ser referidos e saudados por nós, porque
são eles que mantêm o SNS como ele está…
Aplausos do PS.
… e não apenas os profissionais que livremente escolhem ir para o privado, como fez o PSD.
O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Sr.ª Deputada, agradecia que terminasse a sua intervenção.
A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Quem está neste debate — e termino, Sr. Presidente — para defender o SNS universal e que não deixa ninguém para trás é este Governo e este Grupo Parlamentar. O PS vai continuar
a trabalhar para um SNS de qualidade para todos.
Sr.ª Ministra, é justo dizê-lo neste debate: é com mulheres da sua fibra, da sua competência, da sua solidez
ideológica, da sua capacidade…
O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Tem mesmo de terminar, Sr.ª Deputada.
A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — … de enfrentar e assumir os problemas que não foram resolvidos, da mesma forma que assume os resultados, que os portugueses podem contar e que o SNS nunca entrará em
colapso.
Aplausos do PS.
Protestos do PSD.
O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Relativamente à votação que está a decorrer para a eleição do Provedor de Justiça, gostaria de informar os Srs. Deputados que a urna continuará aberta até 15 minutos depois
do encerramento dos nossos trabalhos.
Passamos, agora, ao período de encerramento do debate. Para o efeito, tem a palavra o Sr. Deputado Rui
Rio, do PSD.
O Sr. Rui Rio (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Neste que é o último debate sobre saúde desta Legislatura, é o momento exato para fazer um balanço sobre os resultados
da ação do Governo socialista. É, pois, o momento para avaliar a diferença entre a propaganda política e a
realidade concreta com que o nosso povo se confronta no dia a dia.
O Sr. Adão Silva (PSD): — Muito bem!
O Sr. Rui Rio (PSD): — A propaganda do Governo, nas palavras do próprio Primeiro-Ministro, prometia que, em 2017, todos os portugueses teriam um médico de família atribuído. Hoje, seis anos depois desta promessa,
a verdade é que mais de um milhão de portugueses, pura e simplesmente, não têm médico de família. Não
sabem o que fazer quando precisam de tratar de um dos valores mais importantes da sua vida, que é,
seguramente, a sua saúde.