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I SÉRIE — NÚMERO 19

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A pergunta sacramental, que já foi feita aqui por mim na quinta-feira, e por vários Deputados, pelo Deputado Rui Rocha e pelo Deputado Rodrigo Saraiva ontem, é a seguinte: onde é que está a informação sobre qual seria o crescimento de Portugal sem os fundos europeus, em 2023 e em 2024?

O Sr. Rodrigo Saraiva (IL): — Mistério! O Sr. João Cotrim Figueiredo (IL): — Acho que é uma pergunta que todos nós… O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, acaba de triplicar o tempo da sua intervenção. Se pudesse concluir… Vozes do PS: — Mistério! O Sr. João Cotrim Figueiredo (IL): — Tem toda a razão, Sr. Presidente, estiquei-me um bocadinho. Sr. Ministro das Finanças, espero respostas a esta pergunta, porque senão adensa ainda um mistério

maior, que é: porque é que nós havemos de acreditar num Governo que não tem respostas para estas perguntas?

Aplausos da IL. O Sr. Presidente: — Para um pedido de esclarecimento em nome do Partido Socialista, tem a palavra o

Sr. Deputado Miguel Cabrita. O Sr. Miguel Cabrita (PS): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Sr. Ministro, o debate de ontem e as

primeiras intervenções de hoje confirmam aquilo que porventura já era esperado: este é um debate difícil para a oposição, mais difícil para a direita, mas, particularmente, difícil para o PSD.

Risos e protestos do PSD. É tão difícil, que o PSD começou ontem o debate a falar de pecados. É um universo do qual o PSD parece

ter dificuldade em libertar-se, porque faz-nos recuar 10 anos, faz-nos lembrar de quando os Governos do PSD tinham um discurso punitivo e impunham penitências aos portugueses, por supostamente viverem acima das suas possibilidades.

Aplausos do PS. Protestos do Deputado do PSD António Cunha. Não falarei de pecados, deixarei esse imaginário para outros, mas podemos e devemos falar das falhas,

das fragilidades, das contradições, das falácias do PSD, neste debate. Protestos de Deputados do PSD. Até podemos falar de uma coisa de que o PSD gosta particularmente de falar, que é de truques. Afinal,

verdadeiramente, é o PSD que se apresenta neste debate do Orçamento com truques para esconder as suas próprias fraquezas. E o primeiro truque que o PSD aqui nos traz é o truque da amnésia, como se viu ainda há pouco na intervenção do Deputado Duarte Pacheco. O PSD de outubro de 2023 esquece-se de tudo o que disse, tudo o que defendeu no passado e tenta que os outros também o esqueçam.

O Sr. Hugo Carneiro (PSD): — Isso não é verdade!