O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 19

4

O Sr. Ministro das Finanças: — Dito isto, é fácil perceber que a direita não queira debater o que realmente importa neste Orçamento.

O Sr. Miguel Cabrita (PS): — Muito bem! O Sr. Ministro das Finanças: — O que realmente importa é pagar menos IRS,… Protestos do Deputado da IL Rui Rocha. … é subir o salário mínimo, é atualizar as pensões bem acima da inflação, é melhorar os salários da

Administração Pública. Aplausos do PS. Sr.as e Srs. Deputados, o Orçamento do Estado reduz, efetivamente, os impostos que os portugueses vão

pagar. Como é claro do Orçamento e das análises independentes já realizadas, a redução dos impostos diretos supera largamente o aumento de alguns impostos indiretos.

O Sr. André Ventura (CH): — Como é que tem a coragem de dizer uma coisa dessas?! O Sr. Pedro Pinto (CH): — Vão diretamente ao bolso! O Sr. Ministro das Finanças: — Na prática, são 1000 milhões de euros devolvidos aos portugueses. Quanto à carga fiscal, que os críticos se apressam a citar, importa não confundir aumentos de receita com

aumentos de tributação. Aplausos do PS. Nas contribuições sociais, todo o aumento de receita resulta de mais emprego e melhores salários. Nos

impostos, o aumento da receita é sobretudo explicado pelo ritmo e composição da atividade económica. Não basta olhar para a evolução do PIB (produto interno bruto) nominal, é preciso perceber os motores do crescimento.

Em 2024, a procura interna crescerá a um ritmo que é quase o dobro do verificado este ano. Ora, isso gera mais receita de impostos, mesmo com a diminuição geral da tributação.

O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Muito bem! O Sr. Ministro das Finanças: — Em 2024, a carga fiscal será de 25,1 % abaixo de 2015 e a carga

contributiva será de 10,4 % acima de 2015. Aplausos do PS. Isso acontece só por boas razões. Repito, isso acontece só por boas razões. Do lado fiscal, porque fomos

sempre reduzindo os impostos. Do lado das contribuições, porque nunca mexemos nas taxas, mas, sim, porque temos muito mais emprego e temos melhores salários que em 2015.

Aplausos do PS. Aumentar o emprego, os salários e as exportações e fazer crescer a economia — esta é a estratégia que

resulta e que, tantos e tantos anos depois, a direita ainda não compreendeu. Aplausos do PS.