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20 DE NOVEMBRO DE 2023

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Dizia que, quando me perguntam se a vida é mais dura agora e se não me canso, eu respondo sempre que

não, Sr. Presidente, porque todos os dias sonho com um país em que a conversa das famílias à mesa do jantar

é sobre filhos e netos que já podem ficar, filhos e netos que já não são obrigados a emigrar.

Protestos da Deputada do BE Mariana Mortágua.

Sr. Primeiro-Ministro, perguntam-me muitas vezes se não me canso, e respondo sempre que não, porque

não há dia em que não sonhe com o momento em que, por todo o Portugal, os telemóveis das mães e das avós

começam a tocar e são os filhos e os netos que lhes querem dizer que, afinal, já há um país novo ao qual podem

regressar.

Risos do Deputado do CH Bruno Nunes.

Não há cansaço, dúvida ou desânimo quando se sonha, como eu sonho, com esse dia: o dia em que os

problemas da saúde se começam a resolver, com o acesso dos portugueses ao público, ao privado, ao social;

o dia em que os portugueses que querem subir na vida não são asfixiados pelo IRS e recebem a compensação

justa pelo seu esforço; o dia em que os portugueses vão ter casa a preços mais baixos, porque o IVA (imposto

sobre o valor acrescentado) da construção vai baixar e os licenciamentos vão ser mais rápidos; o dia em que as

empresas portuguesas vão ser incentivadas a crescer, porque o IRC já não será progressivo.

O Sr. Rodrigo Saraiva (IL): — Muito bem!

O Sr. Rui Rocha (IL): — Sr. Primeiro-Ministro, vai mesmo chegar uma segunda-feira em que a troica de

Raimundo, Mortágua e Pedro Nuno Santos não terá poder para impedir o País de crescer.

Risos do Deputado do PCP Bruno Dias.

Vai mesmo chegar uma segunda-feira em que a troica de Raimundo, Mortágua e Santos não vai ter poder

para mandar na saúde, no bolso e na casa dos portugueses.

Aplausos da IL.

Sr. Primeiro-Ministro, tenho dois filhos e foi por eles que vim para a atividade política. Quando vim, tinha dois

objetivos muito claros: contribuir para derrotar as suas políticas e o seu Governo, e contribuir para pôr Portugal

a crescer, para que os meus filhos, como tantos outros filhos e netos de Portugal, possam ficar, e para que os

filhos e netos de Portugal que partiram possam regressar.

A primeira parte do objetivo está cumprida. A segunda parte vai começar a cumprir-se na tal segunda-feira,

que é — digo-lhe agora, Sr. Primeiro-Ministro — a segunda-feira do dia 11 de março.

Aplausos da IL.

Sr. Primeiro-Ministro, na hora da despedida, recomendo — se me permite — duas coisas: que passe a

escolher melhor as companhias e que aprenda a assumir as suas responsabilidades.

Risos do Deputado do CH Pedro dos Santos Frazão.

Até sempre, Primeiro-Ministro António Costa. Hasta la vista! Adeus!

Aplausos da IL.

Protestos do PS.