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20 DE NOVEMBRO DE 2023

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O Sr. Pedro Pinto (CH): — É verdade!

O Sr. André Ventura (CH): — Voltou atrás no último minuto, quando sabia que o País já estava atento. Não

vale por esta lei. É a mentalidade, é o espírito, é o polvo que se alarga por toda a administração, procurando

controlar tudo e aniquilar tudo.

Protestos do Deputado do PS Pedro Delgado Alves.

É essa a lógica de hoje! Hoje, estamos no último dia do debate orçamental, com um Governo prestes a ir-se

embora, e estamos a eleger uma juíza do Tribunal Constitucional, neste Parlamento. É aquela velha lógica: nós

vamo-nos embora, mas queremos deixar toda a gente, toda a gente, nos lugares deste País. Toda a gente! Daí

a pressa! Daí a pressa!

Aplausos do CH.

Daí a pressa das entidades reguladoras, do topo da Administração Pública. É a velha lógica socialista: nós

já não estaremos, mas lá deixaremos os nossos, para continuarem a condicionar.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Exatamente!

O Sr. André Ventura (CH): — Pois eu tenho uma má notícia para os senhores: é que não só vocês não vão

ganhar as eleições, como o Chega vai fazer a limpeza que Portugal há muitos anos precisa que se faça.

Aplausos do CH.

Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, não nos deixará saudades como Primeiro-Ministro e este Governo não

deixará saudades aos portugueses.

Dirijo-me, agora, àqueles que hoje têm uma responsabilidade enorme: a de dar ao País uma alternativa de

Governo, a de dizer aos portugueses que estamos prontos e que esta vai ser uma direita diferente.

Esta vai ser a direita que opta por não cortar pensões, a direita que não vai aumentar impostos. Esta vai ser

a direita que lhes vai dizer: «Confiem em nós, pois queremos tratar de vós.» Esta vai ser a direita a quem

podemos dizer: «Confiem em nós, porque queremos mesmo um país mais rico na Europa.» É a esses que temos

a responsabilidade de fazer essa alternativa. Vergonha daqueles que, mesmo com maiorias na mão, disserem

aos portugueses que não querem ser alternativa.

Vou terminar com uma outra frase que hoje nos deve inspirar a todos, agora de Francisco Sá Carneiro.

Protestos do PSe do PSD.

Disse Francisco Sá Carneiro, também ele morto em Camarate, num momento particular de crise na vida

política nacional, esta frase: «O que é que eu sinto hoje? O dever de ser alternativa. Qual é o meu sentimento?

Define-se numa única palavra — uma enorme responsabilidade.»

Aqueles que falharem a esta responsabilidade não serão dignos do voto dos portugueses.

Aplausos, de pé, do CH.

O Sr. Presidente: — Para intervir, em nome do Grupo Parlamentar do PSD, tem agora a palavra o Sr.

Deputado Joaquim Miranda Sarmento.

O Sr. Joaquim Miranda Sarmento (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do

Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Em janeiro de 2022, os portugueses deram uma maioria absoluta ao Dr.

António Costa e ao Partido Socialista. Os portugueses deram uma enorme responsabilidade aos socialistas e