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I SÉRIE — NÚMERO 32

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A Sr.ª Isabel Mendes Lopes (L): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Marco Claudino, nós de facto temos um

plano ambicioso, o Plano Ferroviário Nacional.

O PSD diz que, na sua generalidade, concorda com o Plano Ferroviário Nacional que aqui estamos a discutir,

mas, para conseguirmos concretizar este plano e para conseguirmos ter uma ferrovia como Portugal merece,

precisamos de garantir que as empresas ferroviárias têm os recursos humanos suficientes e motivados para o

concretizar.

A CP tem perdido trabalhadores e no seu relatório e contas diz que a diminuição de trabalhadores se deve a

um elevado ritmo de saídas não previstas, aliado ao elevado tempo necessário para a obtenção da autorização

de recrutamento e à falta de atratividade dos salários de entrada nas carreiras.

Portanto, as minhas perguntas são: o que é que o PSD e o Governo vão fazer para resolver este problema

de falta de recursos humanos nas empresas ferroviárias — falo da CP, da IP e falo também do IMT (Instituto de

Mobilidade e dos Transportes)? O que é que vai fazer para garantir os recursos humanos destas empresas? E

acha, nas suas palavras, que este debate é precipitado? Ou é, na verdade, atrasado?

Aplausos do L.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, para responder, o Sr. Deputado Marco Claudino, que dispõe de

2 minutos.

O Sr. Marco Claudino (PSD): — Sr.ª Deputada Isabel Mendes Lopes, muito obrigado pelas suas questões.

O PSD, relativamente às empresas que referiu, e todas as outras, e à Administração Pública, quer ter

trabalhadores qualificados. E daí a valorização que tem sido feita desde o início desta Legislatura e que irá

continuar.

Portanto, pode contar com o PSD, não para ter número, mas para ter qualidade e para valorizar os

funcionários que o PS desvalorizou nos últimos tempos.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado Luís Dias. Dispõe de 3 minutos

e 5 segundos, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Dias (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Começo por algo consensual — o transporte

ferroviário é crucial para o desenvolvimento económico, social e cultural das regiões, potenciando a redução de

assimetrias, a promoção e valorização do interior, o combate à desertificação e ao despovoamento, e a

promoção da sustentabilidade ambiental, e ainda mais para uma região como a do Alentejo.

Estes foram os motivos que levaram o anterior Governo, liderado pelo PS, a fazer e a planear os próximos

50 anos da ferrovia nacional.

Lembramos que, em apenas oito anos, lançámos as obras do maior investimento ferroviário nacional dos

últimos 100 anos, o Corredor Internacional Sul, entre Évora e Campo Maior — 650 milhões de euros, o maior

troço de ferrovia do século, o primeiro troço, em Portugal, de alta velocidade, na ligação Lisboa-Madrid,

permitindo a circulação de comboios até 250 km horários.

Modernizámos a linha do Alentejo, entre Vendas Novas e Évora. Projetámos e contratámos a duplicação e

modernização dos troços de Poceirão-Bombel e Casa Branca-Beja. Trouxemos de volta horários abolidos, em

2011, pelo Governo da PàF (Portugal à Frente), na linha do Alentejo. Aplicámos o PART (Programa de Apoio à

Redução Tarifária nos Transportes) às ligações entre Lisboa e Évora e o Passe Ferroviário Nacional, via

Orçamento do Estado para 2024, nas ligações entre Beja e Évora.

Com o Governo do PS, melhorámos a infraestrutura, colocámos ao serviço das pessoas mais comboios, com

mais conforto e a preços mais baixos.

Mas queremos e precisamos de melhorar ainda mais. O Alentejo e os alentejanos, os portugueses, exigem

o compromisso da AD para implementar o Plano Ferroviário Nacional.

Queremos um compromisso, nomeadamente para o Alentejo, com os concelhos da área dos mármores, para

a construção da plataforma logística em Alandroal.

Queremos um compromisso na continuação da alta velocidade entre Lisboa, Évora e Madrid, já iniciada com

o Corredor Internacional Sul.

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