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II SÉRIE — NÚMERO 61

como comissão de conciliação que para fazer cumprir a Lei? Que só quando o trabalhador tem razão é que procura a conciliação?

Assembleia da República, 25 de Março de 1987. — Os Deputados do PCP: Carlos Brito — José Cruz.

Requerimento n.° 2063/IV (2.a) Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:

No Algarve tem vindo a aumentar, nos últimos anos, o número de empresas conserveiras que encerram as suas portas e outras encontram-se ameaçadas de encerramento.

Não colherá a justificação do atraso tecnológico, tão propagandeado, já que, por exemplo, a fábrica Carapuchina, em Olhão, está há ano e meio paralisada e dispõe de um elevado potencial tecnológico e um quadro de pessoal reduzido . Outras fizeram investimentos e estão também em grandes dificuldades.

Também no sector das conservas de peixe, para além dos famigerados contratos a prazo, as pressões para que os trabalhadores com 20 ou 30 anos de casa aceitem indemnizações, surgem agora fenómenos de trabalho clandestino.

A maior parte das empresas encerradas não vêem esperanças de reabrir as suas portas. A reabertura das conservas não depende dos sindicatos nem dos trabalhadores, mas sim dos industriais e do Govemo.

Nestes termos, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os deputados abaixo assinados, requerem ao Governo, através do Ministério do Trabalho e Segurança Social, as seguintes informações:

1) Pensa o Govemo renegociar os acordos com a CEE para que sejam aumentadas as quotas das exportações, actualmente muito favoráveis a Marrocos?

2) Que medidas pensa o Governo tomar para a manutenção do emprego, a conservação do parque industrial, a redução dos contratos a prazo, o fim dos salários em atraso e a preservação das liberdades nas empresas, designadamente a liberdade sindical, como forma de pôr cobro à repressão sobre os trabalhadores?

Assembleia da República, 25 de Março de 1987. — Os Deputados do PCP: Carlos Brito — José Cruz.

Requerimento n." 2064/IV (2.*)

Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:

No quadro da interpelação ao Governo sobre política laboral (24 e 25 de Março de 1987), deputados do Grupo Parlamentar do PCP promoveram reuniões com dirigentes sindicais de uniões, federações e sindicatos e visitaram um grande número de empresas em todo o País.

Recebemos, nomeadamente, das ORTs do sector de metalurgia do distrito do Porto, a informação que a empresa Feruni, com 515 trabalhadores, tem salários em atraso.

O montante da dívida aos trabalhadores é cerca de 65 920 contos (Janeiro/1987).

Nestes termos, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o deputado abaixo assinado do Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português solicita ao Governo, através do Ministério do Trabalho e Segurança Social as seguintes informações:

1) Tem o Ministério do Trabalho e Segurança Social conhecimento desta situação?

2) Houve nesta empresa alguma actuação da Inspecção-Geral de Trabalho, nomeadamente no âmbito da aplicação da Lei n.° 17/86, de 14 de Junho?

3) Vai esse Ministério tomar as medidas necessárias que assegurem de forma cabal os direitos desses trabalhadores, designadamente o pagamento dos salários e a manutenção dos postos de trabalho?

Assembleia da República, 24 de Março de 1987. — O Deputado do PCP: António Mota.

Requerimento n.° 2065/IV (2.°) Ex.™5 Sr. Presidente da Assembleia da República:

No quadro da interpelação ao Govemo sobre política laboral (24 e 25 de Março de 1987), deputados do Grupo Parlamentar do PCP promoveram reuniões com dirigentes sindicais de uniões, federações e sindicatos e visitaram um grande número de empresas em todo o País.

Recebemos, nomeadamente, das ORTs do sector de metalurgia do distrito do Porto, a informação que a empresa Jotocar, com 230 trabalhadores, tem salários em atraso.

O montante da dívida aos trabalhadores é cerca de 9850 contos (Janeiro/1987).

Nestes termos, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o deputado abaixo assinado do Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português solicita ao Governo, através do Ministério do Trabalho e Segurança Social as seguintes informações:

1) Tem o Ministério do Trabalho e Segurança Social conhecimento desta situação?

2) Houve nesta empresa alguma actuação da Inspec-çào-Geral de Trabalho, nomeadamente no âmbito da aplicação da Lei n.° 17/86, de 14 de Junho?

3) Vai esse Ministério tomar as medidas necessárias que assegurem de forma cabal os direitos desses trabalhadores, designadamente o pagamento dos salários e a manutenção dos postos de trabalho?

Assembleia da República, 24 de Março de 1987. — O Deputado do PCP: António Mota.

Requerimento n.° 2066/tV (2.°) Ex.m° Sr. Presidente da Assembleia da República:

No quadro da interpelação ao Governo sobre política laboral (24 e 25 de Março de 1987), deputados do Grupo Parlamentar do PCP promoveram reuniões com dirigentes sindicais de uniões, federações e sindicatos e visitaram um grande número de empresas em todo o País.

Recebemos, nomeadamente, das ORTs do sector de metalurgia do distrito do Porto, a informação que a empresa Leão, com 310 trabalhadores, tem salários em atraso.