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17 DE JUNHO DE 1993

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Em fé do que os abaixo assinados, devidamente autorizados para o efeito, assinaram o presente Protocolo.

Feito em Estrasburgo, aos 25 de Março de 1992, em francês e inglês, fazendo ambos os textos igualmente fé, num único exemplar, que será depositado nos arquivos do Conselho da Europa. O Secretario-Geral do Conselho da Europa u^nsmiürá uma cópia autenticada a cada um dos Estados membros do Conselho da Europa.

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO N.» 29/VI

APROVA, PARA RATIFICAÇÃO, A CONVENÇÃO SOBRE REPRESSÃO E PREVENÇÃO DE CRIMES CONTRA PESSOAS QUE GOZAM DE PROTECÇÃO INTERNACIONAL, INCLUINDO AGENTES DIPLOMÁTICOS.

Nos termos da alínea d) do n.° 1 do artigo 200.° da Constituição, o Governo apresenta à Assembleia da República a seguinte proposta de resolução:

Artigo 1.° E aprovada, para ratificação, a Convenção sobre Repressão e Prevenção de Crimes contra Pessoas Gozando de Protecção Internacional, Incluindo os Agentes Diplomáticos, adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 14 de Dezembro de 1973, cujo texto original em inglês e respectiva tradução para português seguem em anexo à presente Resolução.

Art. 2.° Ao texto da Convenção é formulada a seguinte reserva

Portugal não extradita por facto punível com pena de morte ou com pena de prisão perpétua segundo a lei do Estado requerente, nem por infracção a que corresponda medida de segurança com carácter perpétuo.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 3 de Junho de 1993. — O Primeiro-Ministro, Aníbal António Cavaco Silva. — O Ministro dá Justiça Álvaro José Brilhante Laborinho Lúcio. — O Ministro dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Durão Barroso. — O Ministro Adjunto, Luís Manuel Gonçalves Marques Mendes.

CONVENTION ON THE PREVENTION AND PUNISHMENT OF CRIMES AGAINST INTERNATIONALLY PROTECTED PERSONS, INCLUDING DIPLOMATIC AGENTS.

The States Parties to this Convention:

Having in mind the purposes and principles of die Charter of the United Nations concerning the maintenance of international peace and the promotion of friendly relations and co-operation among States;

Considering mat crimes against diplomatic agents and other internationally protected persons jeopardizing the safety of these persons create a serious threat to the maintenance of normal international relations which are necessary for co-operation among States;

Believing that the commission of such crimes is a mauer of grave concern to the international community;

Convinced that there is an urgent need to, adopt appropriate and effective measures for the prevention and punishment of such crimes,

have agreed as follows: '

Article 1 — For the purposes of this Convention:

1) «Intemationally protected person» means:

a) A Head of State, including any member of a coUegial body performing the functions of a Head of State under the constitution of me State concerned, a Head of Government or a Minister for Foreign Affairs, whenever any such person is in a foreign State, as well as members of his family who accompany him;

b) Any representative or official of a State or any official of other agent of an international organization of an intergovernamental character who, at the time when and in the place where a crime against him, his official premises, his private accommodation or bis means of transport is committed, is en-

. titled pursuant to international law to special protection from any attack on his person, freedom or dignity, ás well as members of his family forming part of his household;

2) «Alleged offender» means,a person as to whom there is sufficient evidence to determine prima facie that he has committed or participated in one or more of the crimes set forth in article 2.

Article 2 — 1 — The intentional commission of:

a) A murder, kidnapping or other attack upon the person or liberty of an internationally protected person;

b) A violent attack upon the official premises, the private accommodation or the means of transport of an intemationally protected person likely to endanger his person or liberty;

c) A threat to commit any such attack;

d) An attempt to commit any such attack; and

e) An act constituting participation as an accomplice in any such attack;

shall be made by each State Party a crime under its internal law.

2 — Each State Party shall make these crimes punishable by appropriate penalties which take into account their grave nature.

3 — Paragraphs 1 and 2 of this article in no way derogate from die obligations of States Parties under international law to take all appropriate measures to prevent other attacks on die person, freedom or dignity of an internationally protected person.

Article 3 — 1 -T- Each State Party shall take such measures as may be necessary to establish its jurisdiction over the crimes set forth in article 2 in the following cases:

a) When the crime is committed in the territory of that State or on board a ship or aircraft registered in that State;

b) When the alleged offender is a national of that State;

c) When die crime is committed" against an intemationally protected person as defined in article 1