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II SÉRIE-A — NÚMERO 11

• insuficiente estimulo ao risco à inovação e ao espírito empresarial

• Processo de crescimento pouco gerador de novos empregos e com tendência a elevadas intensidades capitalfsücas, num contexto de elevados custos de mão-de-obra e excessiva rigidez no mercado de trabalho

• Interrciação entre politicas monetárias e orçamentais, contribuindo para a permanência de altas taxas de juro real.

pelo abrandamento da actividade económica e contribuem para aumentar a presença de concorrentes americanos e asiáticos no próprio mercado europeu;

• a perda de competitividade europeia tem vindo a encontrar várias explicações, de entre as quais a insuficiente capacidade de inovação e de internacionalização de grandes empresas europeias; o insuficiente dinamismo na criação e crescimento de PMES em sectores e actividades tecnologicamente intensivas; a permanência de intervenções dos Estados que levam à protecção de empresas e sectores ineficientes; uma insuficiência na formação de engenheiros e tecnólogos, em certas áreas e especializações; uma fraca intensidade nas relações entre universidades e o tecido empresarial. E provavelmente na base de todos estes factos um quadro cultural, social e institucional que não estimula o risco, a inovação e o espirito empresarial;

• o processo de crescimento assinalável dos anos 80 não foi, por sua vez, acompanhado por uma criação suficiente de novos empregos, nem pela reestruturação generalizada de sectores menos rentáveis. A necessidade de garantir a competividade das empresas, num espaço económico com elevados custos de mão-de-obra, acelerou a tendência para maior intensidade capitalística dos processos de produção, favorecida pelo próprio ritmo da evolução tecnológica. Por outro lado a excessiva rigidez nos mercados de trabalho criou, por sua vez, desincentivos à criação de novos empregos na indústria e nos serviços;

• a conjugação de políticas monetárias restritivas e de políticas orçamentais expansionistas nalguns dos principais países da CE, nomeadamente na Alemanha após a reunificação - contribuiu, por sua vez, para gerar taxas de juro reais elevadas e levar a uma apreciação das moedas europeias relativamente ao dólar (nomeadamente em 1992). Os efeitos desta evolução, quer na competitividade quer no investimento das empresas, contribuíram, por sua vez, para o abrandamento da actividade económica;