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externos, poderá limitar a evolução do investimento. Também o possível recrudescimento de tensões nos mercados financeiros, associadas à evolução da crise de dívida soberana, é um fator de incerteza que poderá restringir, ou adiar, as decisões de investimento. Por outro lado, esta projeção não incorpora as medidas de crédito fiscal extraordinário de apoio ao investimento, podendo traduzir-se num efeito positivo do investimento para 2013.

Gráfico 3 – Investimento e empréstimos concedidos a empresas (em percentagem)

Fontes: INE, Ministério das Finanças (OER/2013), Banco de Portugal e cálculos da UTAO. | Nota: * Para 2013 os dados dos empréstimos concedidos correspondem ao valor observado do 1.º trimestre e o investimento corresponde à previsão apresentada pelo Ministério das Finanças.

6 As exportações poderão estar sujeitas a um abrandamento superior ao esperado, no caso de se verificar uma maior contração na procura externa relevante. O crescimento das exportações poderá estar condicionado pela evolução das economias dos principais parceiros comerciais de Portugal e pela evolução da quota de mercado (Gráfico 4). No OER/2013 está previsto um ganho de quota de exportações de bens e serviços de 1,2% em 2013. Contudo, refira-se que as últimas previsões da OCDE apresentam uma revisão em baixa para o crescimento económico nas principais economias, quer dentro da União Europeia quer fora, sendo, por isso, de esperar uma procura externa dirigida à economia portuguesa mais fraca do que a incorporada no cenário macroeconómico do OER/2013. Tendo em conta apenas a evolução das principais economias5 (com um peso de 56% do total das exportações de bens da economia portuguesa) e admitindo sem alteração a evolução nas restantes economias e os ganhos de quota de mercado, as previsões da OCDE implicam uma revisão em baixa do crescimento da procura externa dirigida à economia portuguesa de 0,1 p.p.. A concretização de uma procura externa mais baixa face ao projetado resultaria numa diminuição residual do crescimento do PIB.

5 Os principais parceiros comerciais considerados são Espanha, Alemanha, França, Itália e Reino Unido.

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005 2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013*

-20.00

-15.00

-10.00

-5.00

0.00

5.00

10.00

-10.0 -5.0 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0

Taxa

de

varia

ção

anua

l do

Inve

stim

ento

(FBC

F) (%

)

Taxa de variação anual de empréstimos concedidos a Sociedades Não Financeiras (%)

6 DE JUNHO DE 2013_______________________________________________________________________________________________________________

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