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10 | II Série A - Número: 011 | 15 de Outubro de 2013

comunicação, a interoperabilidade nos transportes e a eficiência na gestão portuária, entre outros; Assegurar uma significativa atração e focalização de novos investimentos, nomeadamente, em domínios alinhados com as estratégias de clusterização emergentes dos pólos de competitividade, com o reforço das cadeias de fornecimento e, com as tendências reveladas pelos mercados internacionais; Dinamizar e facilitar o acesso a incentivos específicos e a mecanismos de apoio técnico e financeiros flexíveis e devidamente configurados; Estimular processos de redimensionamento estratégico através, não só de mecanismos específicos de apoio a processos de fusão e de aquisição, como também de suporte a processos de transmissão/sucessão empresarial e de qualificação de estratégias empresariais.

1.2. Cenário Macroeconómico para 2014 1.2.1. Hipóteses Externas Para 2014, prevê-se uma recuperação da economia mundial assente no crescimento dos países emergentes em 5,1% e no reforço do crescimento das economias avançadas para 2,0% onde se evidencia uma recuperação da economia da área do euro, invertendo a situação recessiva dos anos precedentes. Na área do euro permanecem, porém, evoluções bastante distintas entre os Estados-membros, com um crescimento mais forte nos países bálticos e mais fraco nos países do sul, sujeitos ao processo de transformação estrutural das suas economias. Neste enquadramento, prevê-se para o próximo ano uma recuperação da procura externa relevante para Portugal e a manutenção das taxas de juro de curto prazo num nível baixo. Antecipa-se, igualmente, uma diminuição do preço do petróleo e uma ligeira apreciação do euro face ao dólar. O Quadro 1 resume as principais hipóteses externas subjacentes ao cenário macroeconómico para a economia portuguesa.

Quadro 1. Enquadramento Internacional – Principais Hipóteses

Nota: (p) previsão; (a) Euribor a três meses.

1.2.2. Cenário Macroeconómico Face ao cenário apresentado no Documento de Estratégia Orçamental (DEO), o atual cenário apresenta uma revisão em alta nas perspetivas para a economia portuguesa decorrente quer da atualização das hipóteses externas quer da evolução da conjuntura económica já observada para 2013.Assim, prevê-se agora uma quebra do PIB de 1,8% neste ano e um crescimento de 0,8% em 2014, comparando com -2,3% e 0,6% para 2013 e 2014, respetivamente, no DEO. As componentes da procura interna deverão apresentar uma recuperação no próximo ano, mais notória ao nível do investimento e consumo privados enquanto a procura externa líquida deverá apresentar contributo positivo em ambos os anos com a manutenção do crescimento das exportações em 2014.
C r e s c i m e n t o d a p r o c u r a e x t e r n a r e l e v a n t e ( % ) MF 3 , 6 - 0 , 2 - 0 , 6 3 , 5
P r e ç o d o p e t r ó l e o B r e n t ( U S $ / b b l ) N Y M E X 1 1 1 , 0 1 1 1 , 6 1 0 7 , 8 1 0 2 , 8
T a x a d e j u r o d e c u r t o p r a z o ( m é d i a a n u a l , % ) ( a ) B C E 1 , 4 0 , 6 0 , 2 0 , 4
T a x a d e c â m b i o d o E U R / U S D ( m é d i a a n u a l ) F M I 1 , 3 9 1 , 2 8 1 , 3 3 1 , 3 5
2013 ( p ) 2014 ( p )F o n t e 2011 2012


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