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11 | II Série A - Número: 011 | 15 de Outubro de 2013

Quadro 2. Cenário Macroeconómico (taxas de variação homóloga em volume, %)

Fontes: INE, MF. (p) previsão.

Assim, o consumo privado deverá apresentar uma ligeira recuperação em 2014, após o ajustamento ocorrido ao longo dos últimos anos relativamente à evolução do PIB real, na sequência de vários anos em que o consumo cresceu acima do produto.
Tendo em consideração o efeito das medidas de consolidação orçamental que têm vindo a ser implementadas, prevê-se ainda um decréscimo do consumo público em 2,8%.
Quanto ao investimento, deverá apresentar uma subida em 2014 de 1,2%, justificado essencialmente pela recuperação das componentes do investimento empresarial e de bens de equipamento. O crescimento das exportações de bens e serviços deverá situar-se em cerca de 5%. As importações deverão apresentar uma recuperação em 2014, com um crescimento de 2,6%, pelo que a procura externa líquida deverá continuar a apresentar um contributo positivo para a variação do produto real. Em consequência, e pelo terceiro ano consecutivo, prevê-se que a economia portuguesa apresente uma capacidade de financiamento face do exterior, reforçada para 3,4% do PIB, beneficiando de uma melhoria na evolução da balança corrente.

2.ª Opção – Finanças Públicas: Desenvolvimentos e Estratégia Orçamental 2.1. Estratégia de Consolidação Orçamental 2.1.1. Revisão dos Limites Quantitativos do Programa de Ajustamento Económico Atendendo à evolução negativa da economia portuguesa em 2012 e à deterioração das perspetivas económicas para a área do euro, o Governo propôs, dentro das regras europeias e do funcionamento do Programa de Ajustamento, a revisão dos limites para o saldo orçamental no sétimo exame regular do Programa.
A decisão procurou equilibrar essencialmente duas preocupações. Por um lado, prevendo-se uma recessão mais acentuada e um nível de desemprego superior, o cumprimento da trajetória acordada exigiria medidas de consolidação orçamental adicionais numa conjuntura internacional adversa, o que agravaria os custos económicos e sociais do ajustamento no curto prazo. Por outro lado, as restrições de financiamento da

P I B e C o m p o n e n t e s d a D e s p e s a ( e m t e r m o s r e a i s )
P IB - 1 . 3 - 3 . 2 - 1 . 8 0 . 8
C o n s u m o P r i v a d o - 3 . 3 - 5 . 4 - 2 . 5 0 . 1
C o n s u m o P ú b l i c o - 5 . 0 - 4 . 7 - 4 . 0 - 2 . 8
In v e s t i m e n t o ( F B C F ) - 1 0 . 5 - 1 4 . 3 - 8 . 5 1 . 2
E x p o r t a ç õ e s d e B e n s e S e r v i ç o s 6 . 9 3 . 2 5 . 8 5 . 0
Im p o r t a ç õ e s d e B e n s e S e r v i ç o s - 5 . 3 - 6 . 6 0 . 8 2 . 6
E v o l u ç ã o d o s P r e ç o s
IP C 3 . 7 2 . 8 0 . 7 1 . 0
E v o l u ç ã o d o M e r c a d o d e T r a b a l h o
E m p r e g o - 1 . 5 - 4 . 2 - 3 . 9 - 0 . 5
T a x a d e D e s e m p r e g o ( % ) 1 2 . 7 1 5 . 7 1 7 . 4 1 7 . 7
P r o d u t i v i d a d e a p a r e n t e d o t r a b a l h o 0 . 1 1 . 0 2 . 2 1 . 3
S a l d o d a s B a l a n ç a s C o r r e n t e e d e C a p i t a l ( e m % d o P I B )
C a p a c i d a d e l íq u i d a d e f i n a n c i a m e n t o d o e x t e r i o r - 5 . 6 0 . 2 2 . 3 3 . 4
- S a l d o d a B a l a n ç a C o r r e n t e - 7 . 2 - 1 . 9 0 . 5 1 . 8 d a q u a l S a l d o d a B a l a n ç a d e B e n s - 7 . 7 - 4 . 7 - 2 . 6 - 1 . 8
- S a l d o d a B a l a n ç a d e C a p i t a l 1 . 6 2 . 1 1 . 8 1 . 5
2011 2012 2013
( p )
2014
( p )


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