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63 | II Série A - Número: 105 | 30 de Abril de 2014

uma subida de 100 pontos base nas taxas de juro dos Bilhetes do Tesouro (BT) e das Obrigações do Tesouro (OT), e (ii) um acréscimo da mesma magnitude nas taxas de juro dos BT, OT e dos empréstimos obtidos ao abrigo do PAE.

Quadro III.5. Impacto de um Aumento das Taxas de Juro em 1 ponto percentual 2015 2016 2017 2018
EUR milhões 250 390 529 662
% PIB 0,1% 0,2% 0,3% 0,3%
EUR milhões 367 481 617 763
% PIB 0,2% 0,3% 0,3% 0,4%
2015 2016 2017 2018
EUR milhões 739 888 1.069 1.164
% PIB 0,4% 0,5% 0,6% 0,6%
EUR milhões 873 1.004 1.149 1.263
% PIB 0,5% 0,6% 0,6% 0,7%
Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E.
Impacto de subida de taxas de juro de BT/OT em 100pb
Juros do Estado em Contas Públicas
Juros do Estado em Contas Nacionais
Impacto de subida de taxas de juro em 100pb (incluindo empréstimos PAEF)
Juros do Estado em Contas Públicas
Juros do Estado em Contas Nacionais De acordo com os resultados obtidos, uma subida de 1 ponto percentual nas taxas de juro de BT e OT deverá ter um impacto relativamente pequeno em 2015 (cerca de 0,2pp do PIB em contas nacionais), aumentando gradualmente nos anos seguintes, até um máximo de 0,4pp do produto em 2018. Se adicionalmente for considerado um incremento de 1 ponto percentual nas taxas de juro dos empréstimos do PAE (com impacto na taxa de juro dos desembolsos futuros bem como nas tranches dos empréstimos já obtidos mas indexados a taxa variável), o efeito nos juros do Estado em contas nacionais varia entre 0,5pp e 0,7pp do PIB em 2015 e 2018, respetivamente.
De notar que, nesta análise de sensibilidade se assume um movimento paralelo das curvas de rendimentos dos diferentes instrumentos de dívida e que não se assume qualquer correlação entre as taxas de juro e outras variáveis orçamentais ou macroeconómicas13.

Risco de Taxa de Câmbio Outro dos indicadores levados em consideração na gestão da carteira de dívida pública é o risco de taxa de câmbio, que está relacionado com o efeito que as flutuações cambiais associadas aos instrumentos da carteira de dívida denominados em moeda não euro poderão ter sobre o montante total de dívida quando convertida na moeda de base da carteira, neste caso em euros. Com efeito, este risco também é monitorizado numa base regular, tendo como referência os limites máximos impostos para o efeito nas Normas Orientadoras para a Gestão da Dívida Pública: 20% no caso da exposição cambial primária (não inclui operações de cobertura de risco cambial) e 10% em termos de exposição cambial líquida (i.e. após inclusão de derivados financeiros que tenham por objeto a cobertura de risco de câmbio). 13 Por exemplo uma correlação negativa entre as taxas de juro e o PIB poderia conduzir a um impacto no défice e na dívida superior ao aqui estimado, ao passo que uma correlação positiva se deveria traduzir num efeito menor.