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2 DE JUNHO DE 2016 15

Quadro V: Evolução do PIB, Taxa de Desemprego e Emprego 2000-2015

%

Taxa de Crescimento Taxa de Desemprego Anos Emprego

PIB (% da pop. ativa)

2000 3,8 3,9 1,9

2001 1,9 4,0 1,8

2002 0,8 5,0 0,5

2003 -0,9 6,3 -0,4

2004 1,8 6,6 0,1

2005 0,8 7,6 0,0

2006 1,6 7,6 0,7

2007 2,5 8,0 0,2

2008 0,2 7,6 0,5

2009 -3,0 9,4 -2,6

2010 1,9 10,8 -1,5

2011 -1,8 12,7 -1,5

2012 -4,0 15,5 -4,1

2013 -1,1 16,2 -2,6

2014 0,9 13,9 1,6

2015 1,5 12,4 1,1 Fonte: INE

Acresce que os sinais que se têm verificado nos últimos dois anos no crescimento do PIB e do emprego são

claramente insuficientes no robustecimento desejável para o orçamento do sistema público de segurança social.

E, se as evidências dos últimos 15 anos são marcadas pelo pessimismo, o cenário projetado para os

próximos anos é igualmente desanimador.

Com efeito, o quadro VI traduz já projeções do atual Governo que não são de molde a garantir a robustez

orçamental desejada ao sistema previdencial de repartição da segurança social.

Quadro VI: Previsões do PIB, Taxa de Desemprego e Emprego 2016-2020

%

Taxa de Crescimento Taxa de Desemprego Anos Emprego

PIB (% da pop. ativa)

2016 (P) 1,8 11,4 0,8

2017 (P) 1,8 10,9 0,7

2018 (P) 1,9 10,4 0,9

2019 (P) 2,0 9,8 1,0

2020 (P) 2,1 9,0 1,2 Fonte: Programa de Estabilidade 2016-2020

Apesar da melhoria do panorama económico em 2014, o crescimento da economia tem-se revelado

insuficiente para estancar a destruição de emprego e assegurar novos postos de trabalho. A Comissão Europeia

projeta que a taxa de emprego em 2060 atinga os 69,6%, apenas 9 pontos percentuais acima do valor de 2013

que se situava em 60,6%.

No âmbito da economia, há, ainda, que sublinhar a mudança gradual no perfil de especialização produtiva

da economia portuguesa, de setores e atividades de baixa ou média intensidade tecnológica e mão-de-obra

intensiva, para atividades e setores intensivos em conhecimento e capital e de baixo apelo ao emprego.

Além da consolidação que se tem verificado nos últimos anos de setores tradicionais de mão-de-obra

intensiva, mas qualificada, como o têxtil ou o calçado e mesmo nos serviços, em especial no turismo, a

perspetiva é um crescimento da economia digital e tecnológica menos propensa a fomentar emprego maciço.