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II SÉRIE-A — NÚMERO 91 16

Quadro VII: Número Total de Empresas e Pessoal ao serviço em Portugal 2008 - 2013

Anos N.º de empresas Pessoal ao serviço

2008 1.262.198 4.181.269

2009 1.224.272 4.055.606

2010 1.168.964 3.960.734

2011 1.136.697 3.850.591

2012 1.086.452 3.623.429

2013 1.119.447 3.480.731

Fonte: INE

Como muito bem ilustra o quadro VII, entre 2008 e 2013, o número total de empresas reduziu-se em 11%,

embora, entre 2012 e 2013 tivesse existido um crescimento no número de empresas de 3%. Já no que toca ao

número de pessoas empregadas no total das empresas, verificou-se uma queda constante entre 2008 e 2013,

cifrando-se esta queda em 17%.

Também aqui, não custa perspetivar uma tendência fortemente penalizadora do emprego nos próximos anos,

numa economia apostada em competir nos mercados internacionais e apostada na implementação da

renovação tecnológica.

Num sistema, como o nosso, em que as contribuições, que alimentam o sistema previdencial de repartição

da segurança social se correlacionam exclusivamente com a remuneração do fator produtivo trabalho e,

principalmente, do trabalho por conta de outrem, esta mudança de perfil das empresas de emprego intensivo

para capital intensivo concorre para a desaceleração do fluxo de contribuições e quotizações e para a

precarização orçamental daquele.

Um elemento mais discreto, o terceiro, mas igualmente importante, é o da produtividade.

Uma produtividade mais elevada pode ajudar a mitigar os impactos negativos provocados por uma

demografia adversa e por baixos níveis de crescimento da economia e do emprego.

Contudo, a evolução da produtividade tem sofrido com as vicissitudes económicas e sociais dos últimos anos

e, por maioria de razão na fase inicial da vigência do Programa de Assistência Económica e Financeira.

Quadro VIII: Produtividade Aparente do Trabalho

Produtividade Anos Variação Anual (%)

aparente do trabalho

2001 24.192,7 € 4,5%

2002 25.244,5 € 4,3%

2003 26.191,5 € 3,8%

2004 27.500,2 € 5,0%

2005 28.498,2 € 3,6%

2006 29.728,0 € 4,3%

2007 31.539,3 € 6,1%

2008 32.257,1 € 2,3%

2009 33.097,1 € 2,6%

2010 34.088,0 € 3,0%

2011 34.066,8 € -0,1%

2012 34.384,7 € 0,9% Fonte: INE2013 35.840,1 € 4,2%

Para o ano de 2060, a Comissão Europeia estima que o crescimento do PIB potencial por trabalhador seja

de 1,6%, que compara com um crescimento de 0,7% verificado em 2013.

Finalmente, como quarto elemento de um sistema de segurança social como o português, impõe-se

destacar a sua extrema vulnerabilidade a longos períodos de desemprego elevado.

Com efeito, é preciso lembrar que, em situação de desemprego os trabalhadores abrangidos pelos sistemas

de proteção social têm uma resposta social assegurada, no âmbito dessa eventualidade, ainda que temporária,

nomeadamente, através do subsídio de desemprego.