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15 DE JULHO DE 2016 69

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 443/XIII (1.ª)

PELA VALORIZAÇÃO E REFORÇO DA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE NO HOSPITAL DA

SENHORA DA OLIVEIRA, GUIMARÃES

I

Desde agosto de 2015 que o hospital voltou a designar-se de Hospital da Senhora da Oliveira, Guimarães.

Tal decorre do facto de a 1 de janeiro de 2015 o Hospital de S. José de Fafe ter deixado de estar integrado no

Centro Hospitalar Alto Ave, em virtude da decisão do anterior Governo de devolver os hospitais à Santa Casa

da Misericórdia.

Sobre o processo de devolução do Hospital de S. José de Fafe, importa referir que o mesmo foi envolvido na

maior opacidade e o resultado concreto foi o esvaziamento dessa unidade, sem que se aumentasse a

capacidade de resposta do Hospital da Senhora da Oliveira.

De acordo com a informação do sítio eletrónico, o hospital tem uma área de influência direta junto de cerca

de 350 mil pessoas, cuja área territorial abarca cinco concelhos: Guimarães, Fafe, Cabeceiras de Basto, Vizela

e Mondim de Basto. Para além destes cinco concelhos, esta unidade hospitalar atende utentes de Vila Nova de

Famalicão, Felgueiras e Celorico de Basto. Acresce, ainda, que o hospital gere a unidade de internamento de

Cabeceiras de Basto.

O Hospital da Senhora da Oliveira presta cuidados de saúde nas áreas da medicina, da cirurgia, urgência e

meios complementares de diagnóstico e terapêutica, possui unidade de convalescença e de cirurgia de

ambulatório, unidade de crise e da dor, centro de procriação medicamente assistida e cuidados paliativos.

Em março de 2013, foi criado o Centro de Excelência em Doenças Lisossomais de Sobrecarga, o qual

passou, em maio do corrente ano, a Centro de Referência Nacional na área das Doenças Lisossomais de

Sobrecarga.

Em termos do serviço de urgência, Hospital possui a urgência geral, de obstetrícia e pediatria. No que toca

ao internamento, o centro hospitalar detém internamento nas seguintes especialidades: Cardiologia, Cirurgia

Geral, Cirurgia Vascular, Dermatologia, Estomatologia, Gastroenterologia, Ginecologia, Medicina

Interna, Medicina Reprodutiva, Neonatologia, Neurologia, Obstetrícia, Oftalmologia, Oncologia Médica,

Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria, Unidade de Cuidados Intensivos de

Cardiologia, Unidade de Cuidados Intensivos de Neonatologia, Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente e

Urologia. Para além destas áreas o CHAA possui ainda uma unidade de convalescença.

As atuais instalações do Hospital Nossa Senhora da Oliveira foram inauguradas em 1991, tendo entrado em

funcionamento em 25 de setembro.

Relativamente ao serviço de urgência há muito tempo que são necessárias obras de

reabilitação/remodelação, sendo constantes as promessas, efetuadas por sucessivos governos, de que as

mesmas se iriam realizar. Foi mesmo aprovada na Assembleia da República, por iniciativa do PCP, uma

recomendação ao Governo nesse sentido em abril de 2015. Segundo as informações veiculadas pelo Conselho

de Administração, o projeto de arquitetura e especialidades está concluído estando agora na Comissão de

Coordenação de Desenvolvimento da Região Norte para avaliação e verificação das conformidades. Finda esta

fase passar-se-á para o lançamento do concurso para a realização das obras de requalificação. Ainda de acordo

com os dados disponibilizados, a intervenção será suportada por capitais próprios e fundos comunitários. Ora o

serviço de urgência, mais ainda numa situação de penúria generalizada nos cuidados de saúde primários, é um

elemento determinante para assegurar o direito das populações a uma saúde de qualidade. Notícias recentes

continuam a dar conta das maiores dificuldades, consequência da grande afluência de utentes que não

encontram respostas noutros serviços, bem como do desajustamento das instalações às exigências do presente.

Não pode ficar por isso, apenas sujeito à boa vontade e às economias do Conselho de Administração do

momento, reclamando uma intervenção e investimento do Ministério da Saúde.

Sobre a atividade assistencial e recorrendo aos dados publicados no Portal do SNS constata-se que, no mês

de abril, o número total de consultas realizadas estava em linha com o número de consultas realizadas no