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14 DE OUTUBRO DE 2016 43______________________________________________________________________________________________________________

Economia Portuguesa: Evolução Recente e Perspetivas para 2017 33

Adicionalmente, importa ainda referir que o peso dos juros da dívida pública no PIB, de 4,3% (-0,2 p.p. do que em 2015), aparentam ter invertido a sua trajetória, refletindo a tendência decrescente da taxa de juro implícita na dívida desde 2011.

Gráfico II.3.1. Contributo para a variação da dívida pública (pontos percentuais do PIB)

Fonte: Ministério das Finanças.

A dívida pública líquida de depósitos da Administração Central tem acompanhado a tendência ascendente do rácio da dívida pública no PIB, devendo situar-se em cerca de 122,9% do PIB em 2016, um aumento de 1,3 p.p. do PIB face a 2015.

Caixa 1. Sazonalidade - Saldo Orçamental

O conhecimento aprofundado dos padrões sazonais do saldo orçamental das Administrações Públicas (AP) em contabilidade nacional é fundamental para o acompanhamento da execução orçamental, mas também para analisar os riscos que recaem sobre a mesma. As flutuações sazonais podem ocultar movimentos que impedem uma correta interpretação dos diferentes fenómenos.

Na análise efetuada para Portugal são expurgados da receita e da despesa efeitos de medidas extraordinárias e fatores especiais (Tabela 1). Por exemplo, o 4.º trimestre de 2015 encontra-se fortemente influenciado pela resolução do Banif.

Tabela 1 – Medidas extraordinárias e fatores especiais (% PIB)

Q1 Q2 Q3 Q42008 : -0,6% 0,2% -1,3%2009 0,1% 0,1% 0,1% 0,1%2010 : 2,0% : 8,1%2011 : 0,6% : 1,7%2012 0,2% 0,9% : -0,6%2013 1,7% : : -2,8%2014 : 2,9% 11,1% 0,9%2015 0,1% 0,3% 0,3% 5,5%

Fonte: INE, cálculos GPEARI.

A Tabela 2 e a Figura 1 apresentam o saldo orçamental trimestral em percentagem do PIB corrigido de medidas extraordinárias e fatores especiais. Observa-se que a média aritmética dos saldos orçamentais de cada um dos