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II SÉRIE-A — NÚMERO 44 22

contratualizada nas tecnologias emergentes; (v) Desafiar a eficiência e sustentabilidade das cadeias de logística,

de modo a reforçar a competitividade dos fornecimentos aos investidores-âncora.

Considera-se ainda necessário alargar a base exportadora do País, visto que apenas 20 mil empresas têm

atividade exportadora, o que significa que cerca de 90% das empresas com nove ou mais trabalhadores estão

exclusivamente orientadas para o mercado interno.

Assim, será desenvolvido um programa para aumentar a competitividade das empresas por via da

internacionalização e da inovação. O objetivo deste Programa é alargar a base exportadora e alavancar o

potencial exportador de empresas, nomeadamente de PME, através de formação de elevada qualidade de

empresários, gestores e técnicos (abrindo mentalidades e desenvolvendo novas competências normalmente só

acessíveis a grandes empresas), do desenvolvimento de ferramentas de apoio à identificação de mercados

(vantagem competitiva através de melhor business intelligence) e da inserção de quadros especializados, de

modo a desencadear o potencial exportador de um conjunto selecionado de empresas.

Neste sentido, a atuação do Governo em prol da internacionalização da economia portuguesa, para a

promoção do comércio externo, a captação de investimento direto estrangeiro (nomeadamente em países com

excessos de liquidez ou com uma forte apetência para a exportação de capitais para a Europa) e a promoção

do investimento português no estrangeiro, passa pelo reforço da eficácia da rede externa e interna de apoio às

empresas, em articulação funcional com a rede diplomática e consular portuguesa e com a rede de turismo,

tirando todo o partido da ação da AICEP e da diplomacia económica.

Promover a inovação no turismo aumentando a atratividade dos destinos ao longo do ano

O turismo é uma atividade estratégica para o País, representando 15,3% do total das exportações de bens

e serviços e sendo responsável por 8% do emprego. Mesmo tendo registado uma evolução positiva recente

muito significativa, o setor apresenta ainda um assinalável potencial de crescimento.

Para isso, é essencial acrescentar valor à oferta, desconcentrar geograficamente a procura, promovendo o

desenvolvimento do “interior”, bem como dinamizar maiores níveis de procura turística ao longo do ano.

A transversalidade do turismo requer, necessariamente, uma integração de iniciativas, projetos e agentes,

exigindo uma política de turismo inclusiva e global e a definição de um compromisso que garanta estabilidade

em torno das grandes opções estratégicas, razão pela qual o Governo lançou a Estratégia para o Turismo para

a década – ET 27.

A ET 27 é uma estratégia a 10 anos e resulta de um compromisso de todos – das empresas, das instituições,

da sociedade e das políticas públicas – através de um processo de construção aberto, participado e transversal.

No âmbito da implementação da ET 27 estão previstos os seguintes programas:

 Dinamização da Formação no Turismo – Dinamização e reestruturação da rede de formação no turismo

com revisão dos curricula, reforço das soft skills e aumento do número de pessoas formadas nas Escolas

de Hotelaria e Turismo;

 Programa REVIVE - - Valorização do Património Público para fins Turísticos – utilização de edifícios

públicos para desenvolvimento de projetos turísticos;

 Programa VIP - Valorização, Inovação e Promoção Turística para captação e promoção de rotas aéreas,

marítimas e operações turísticas;

 Fundo de Inovação para o Turismo – instrumentos financeiros para dinamização do investimento na

requalificação de património, qualificação da oferta turística, empreendedorismo e apoio ao

desenvolvimento de projetos inovadores;

 Turismo 4.0 – Programa de formação e dinamização do empreendedorismo no turismo, concursos para

apoio a projetos turísticos relacionados com património natural e cultural e capacitação digital dos

destinos e das empresas turísticas portuguesas;

 Programa de captação de eventos corporativos e congressos – captação de congressos e eventos

internacionais, bem como criação de fundo de promoção e plataforma de divulgação;

 Wi-Fi Portugal – disponibilização de wi fi gratuito nos centros históricos portugueses;

 Reativação da conta-satélite turismo e implementação do Travel BI para monitorização da atividade

turística e os seus impactos;