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II SÉRIE-A — NÚMERO 132 23

Economia Portuguesa e Finanças Públicas: Evolução

Gráfico 2 – Preço spot do petróleo brent Gráfico 3 – Taxa de juro a três meses do mercado monetário

6,0120 valores médios (média mensal, em %)

110 USD/bbl €/bbl 5,0

100 Área do Euro EUA4,0

90

80 3,0

702,0

60

50 1,0

400,0

30

20 -1,0

Fontes: Bloomberg e Banco de Portugal Fontes: Banco Central Europeu e Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, EPE

No contexto de políticas monetárias divergentes entre ambos os lados do Atlântico e de

persistência da fragilidade do setor bancário em alguns países da área do euro, a taxa de câmbio do

euro face ao dólar seguiu uma trajetória marcadamente descendente, especialmente a partir de maio

de 2016 (atingindo 1,05 no final do ano), representando uma depreciação de 3,2% face ao final de

2015 (1,09). Por sua vez, os efeitos da opção da saída do Reino Unido da União Europeia (“Brexit”)

levaram a uma desvalorização acentuada da libra esterlina, que se cotava face ao dólar, no verão de

2016, no nível mais baixo dos últimos 30 anos.

Finalmente, os índices bolsistas internacionais recuperaram em finais de 2016, influenciados, no

caso dos EUA, pela perspetiva de um crescimento mais forte desta economia, resultante das medidas

previstas pela nova presidência dos EUA, com o impacto de uma política orçamental/fiscal mais

expansionista e de uma legislação mais flexível para o setor bancário. Assim, no final de 2016, o índice

Dow Jones apreciou-se em 13,4% face ao final de 2015 (invertendo a quebra registada em 2015);

enquanto o Índice Euro-Stoxx50 abrandou para 0,7% em termos homólogos (+3,8% em 2015) devido

sobretudo ao desempenho negativo registado no primeiro semestre.

I.2. A Economia Portuguesa em 2016

Procura

Em 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) da economia portuguesa registou um crescimento de 1,4%,

menos 0,2 pp do que em 2015. Em termos trimestrais, observou-se uma aceleração da atividade na

segunda metade do ano, com o PIB a crescer, em média, 1% nos primeiros seis meses e 1,9% na

segunda metade do ano. Esta evolução deveu-se sobretudo a um maior contributo da procura interna,

4 Conta Geral do Estado de 2016

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