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II SÉRIE-A — NÚMERO 132 21

Economia Portuguesa e Finanças Públicas: Evolução

economias avançadas. Assistiu-se ainda a uma recuperação do comércio externo dos países

emergentes, especialmente asiáticos, com reflexos no nível das importações, revelando uma melhoria

da sua procura interna.

Gráfico 1 – PIB a preços constantes

8,01997-2007 = 5,8

1997-2007 = 4,2

6,0

4,0

2,0

0,0

-2,0

1997-2007 = 2,8-4,0

Economia mundial Economias Avançadas Países Emergentes

Fontes: Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional

Nos Estados Unidos da América, o PIB registou um crescimento real de 1,6% em 2016 (2,6% em

2015), resultando do abrandamento da procura interna, com destaque para uma desaceleração

acentuada do investimento privado, nomeadamente do segmento residencial, e para um crescimento

menos robusto do consumo privado, o qual foi de 2,7% em 2016 (3,2% em 2015). Pelo contrário, o

contributo das exportações líquidas para o crescimento do PIB melhorou, apesar de continuar

negativo, devido sobretudo à forte desaceleração das importações. O mercado de trabalho

manteve-se dinâmico, tendo a taxa de desemprego descido para 4,7% em dezembro de 2016 (5,0% no

final de 2015).

A economia da área do euro abrandou, tendo o PIB registado um crescimento de 1,8% em 2016

(2% em 2015), associado sobretudo a uma desaceleração significativa das exportações (de 6,5% em

2015 para 2,9% em 2016) devido à lentidão do crescimento fora da União Europeia e à debilidade do

comércio mundial. Contudo, a procura interna melhorou, abrangendo todas as componentes

beneficiadoras de uma melhoria do mercado de trabalho, de melhores condições de financiamento

bancário (taxas de juro baixas), em acumulação com os baixos níveis dos preços do petróleo. De facto,

o emprego reforçou o seu crescimento, tendo registado em 2016 um aumento de 1,4%, em média

(1,1% em 2015), e a taxa de desemprego desceu de forma gradual, para se situar em 9,7% em

dezembro de 2016 (10,4% em dezembro de 2015).

Quanto à taxa de inflação, aumentou para 0,8% para o conjunto das economias avançadas em 2016

(0,3% em 2015, em contraste com a desaceleração para 4,4% para os países emergentes e em

desenvolvimento, que registavam uma taxa de 4,7% em 2015), embora com a continuação de taxas

muito elevadas em alguns países da América Latina (Venezuela e Argentina). Nos EUA, a taxa de

inflação aumentou, para se situar, em média, em 1,3% em 2016 (0,1% em 2015); na área do euro, subiu

apenas para 0,2%, em média anual (0,0% em 2015), mas, no mês de dezembro, teve um aumento

2 Conta Geral do Estado de 2016

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