O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

RELATÓRIO OE2018

Economia Portuguesa: Evolução Recente e Perspetivas para 2018

14

Gráfico I.2.11. PIB, emprego e produtividade (2005=100, MM4T)

Portugal Área do euro (19 países)

Fontes: Eurostat e cálculos do Ministério das Finanças.

Como se pode observar, no período de 2007 a 2017, a recuperação do emprego só ocorre de forma mais

consistente a partir de 2014 e de forma mais intensa a partir de 2016. Até 2014 o emprego apresentou

uma evolução sistematicamente inferior à do PIB, tendo invertido esta tendência desde o segundo

semestre de 2016. De facto, enquanto o PIB já está acima de 2005, o emprego ainda se encontra abaixo

do nível desse ano, havendo, naturalmente uma necessidade de uma maior recuperação deste agregado.

Este comportamento é compatível com o que sucedeu durante os períodos de recessão em que os

ganhos aparentes de competitividade resultavam de uma elasticidade do emprego ao produto superior à

unidade. Comparativamente com a área do euro constata-se um perfil semelhante, isto é uma

recuperação mais rápida do PIB face ao crescimento do emprego.

As remunerações nominais por trabalhador aumentaram 0,8% para a totalidade da economia, menos

0,9 p.p. que no primeiro semestre de 2016.

Quadro I.2.7. Produtividade, salários e custos do trabalho

(taxas de variação homóloga, em %)

*Deflacionada pelo IHPC, 42 parceiros comerciais.

Fontes: INE, CE e DGAEP.

Os dois primeiros trimestres de 2017 foram marcados por uma depreciação da taxa de câmbio real

efetiva5 de -0,7% no conjunto do primeiro semestre, mas ainda assim menos intensa que a observada na

área do euro (-1,4%).

Por último, a economia portuguesa registou uma queda dos termos de troca (-1,3%), numa trajetória que

se iniciou no último trimestre de 2016. Este valor é explicado por, nos dois primeiros trimestres de 2017, a

variação homóloga do deflator das importações (5% no primeiro semestre) ter sido superior à variação do

5 Deflacionada pelo IHPC, 42 Parceiros Comerciais.

85

90

95

100

105

110

I III I III I III I III I III I III I III I III I III I III I III I III I

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

PIB real Emprego Produtividade aparente do trabalho

95

100

105

110

115

120

I III I III I III I III I III I III I III I III I III I III I III I III I

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

PIB real Emprego Produtividade aparente do trabalho

I II III IV I II I-II

Produtividade aparente do trabalho 0,2 -0,2 -0,1 0,3 -0,7 -0,4 -0,2 -0,8 -0,5

Remunerações nominais por trabalhador 0,4 2,1 1,5 2,0 2,2 2,5 0,9 0,7 0,8

Setor Privado 1,1 2,4 2,3 2,5 2,3 2,5 1,4 1,7 1,6

Setor Público -0,1 1,7 -0,2 1,4 2,5 3,4 0,1 -0,8 -0,4

Termos de Troca (Bens e Serviços) 3,2 1,0 2,3 2,1 0,0 -0,5 -2,4 -0,3 -1,3

Bens 2,7 0,3 1,6 1,0 -0,8 -0,6 -2,2 -0,7 -1,4

Serviços 1,7 0,5 0,6 2,2 -0,1 -0,8 -1,2 0,9 -0,1

Taxa de Câmbio real efetiva* -2,7 1,5 1,5 2,6 1,3 0,5 -1,3 -0,1 -0,7

Área do euro* -7,2 2,5 2,3 4,9 1,7 1,3 -2,1 -0,8 -1,4

2015 20162016 2017

13 DE OUTUBRO DE 2017________________________________________________________________________________________________________________

25