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RELATÓRIO OE2018

Economia Portuguesa: Evolução Recente e Perspetivas para 2018

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Face ao saldo registado no final de 2016, verifica-se que os efeitos transação e reavaliação foram as

principais causas da deterioração do rácio da posição de investimento internacional, enquanto o

crescimento do PIB contribuiu positivamente, compensando parte desta evolução.

Gráfico I.2.14. Posição de investimento internacional (PII)

(% PIB)

Gráfico I.2.15. Decomposição dos efeitos da PII

6

(diferenças, p.p. do PIB)

Fontes: Banco de Portugal e INE. Fontes: Banco de Portugal, INE e cálculos do Ministério das Finanças.

I.3. Perspetivas Macroeconómicas para 2018

O dinamismo da economia portuguesa deverá prosseguir em 2018 com o PIB a crescer 2,2%, após um

aumento esperado de 2,6% em 2017. Em ambos os anos a economia deverá crescer acima da média da

área do euro, prolongando o processo de convergência real.

O cenário macroeconómico atual para 2017 e 2018 foi elaborado tendo em conta a mais recente

informação relativa à atividade económica nacional e internacional, assim como o impacto estimado das

medidas de política perspetivadas para 2018. Entre outros dados, este cenário incorpora a informação

relativa à revisão das Contas Nacionais para os anos de 2015 e 2016, assim como a informação

quantitativa e qualitativa disponível à data. De assinalar que a revisão das Contas Nacionais para 2015 e

2016 resultou numa revisão em alta do crescimento real do PIB nestes 2 anos para 1,8% e 1,5%,

respetivamente (+0,2 p.p. e +0,1 p.p. do que inicialmente publicado).

I.3.1. Hipóteses Externas

O cenário macroeconómico assenta num conjunto de hipóteses sobre a envolvente externa das quais se

destacam as relacionadas com a evolução dos principais parceiros económicos de Portugal e com a

evolução do preço do petróleo, das taxas de juro e das taxas de câmbio (Quadro 1.3.1.).

Quadro I.3.1. Enquadramento internacional – principais hipóteses

(p) previsão; (a) Euribor a três meses.

Fontes: Ministério das Finanças; FMI, World Economic Outlook, outubro de 2017. As simulações do GPEARI para o petróleo brent são provenientes da execução dos dados até 10 de out/2017 e baseiam-se nos futuros desse dia da Nymex.

6 Efeito crescimento real: alteração do rácio da PII que decorre da consideração unicamente do crescimento real do

PIB; efeito crescimento nominal: alteração do rácio da PII que decorre da consideração unicamente do crescimento do deflator do PIB; efeito transação: alteração do rácio da PII que decorre da consideração dos fluxos da balança de pagamentos (transações); efeito valorização: alteração do rácio da PII que decorre da consideração dos efeitos valorização (alteração da PII nominal não explicada por fluxos).

-150

-130

-110

-90

-70

-50

-30

-10

10

30

50

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2016 I II III

IV

2017 I II

Soc. não financeiras AP's Outras Instituições Financeiras

Autoridade Monetária Outros Setores Residentes

-104.7 +1.5

+0.4 -0.4

-2.0 -105.2

-106

-105

-104

-103

-102

-101

-100

2016 Efeitocrescimento

real

Efeitocrescimento

nominal

Efeitotransação

Efeitovalorização

2017 II

Crescimento da procura externa relevante (%) MF 4,7 3,3 2,0 4,9 4,0

Preço do Petróleo Brent (USD/bbl) NYMEX 99,5 53,6 45,1 53,5 54,8

Taxa de juro de curto prazo (média anual, %) (a) FMI 0,2 0,0 -0,3 -0,3 -0,3

Taxa de câmbio do EUR/USD (média anual) FMI 1,33 1,11 1,11 1,13 1,18

2017(p) 2018(p)2014Fonte 2015 2016(p)

13 DE OUTUBRO DE 2017________________________________________________________________________________________________________________

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