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2,1% em 2017 (1,3% em 2016) e, na área do euro, subiu para 1,5%, em média anual (0,2% em 2016)

refletindo, em parte, a recuperação dos preços de energia.

Após uma quebra do preço do petróleo Brent nos últimos quatro anos (entre 2013 e 2016), este

aumentou em 2017, para se situar em média em 55 USD/bbl (49 €/bbl) influenciado pela persistência

de tensões geopolíticas no Médio Oriente e sobretudo pelo Acordo entre a Organização dos Países

Exportadores de Petróleo (OPEP) e a Rússia em novembro de 2016 para a redução da produção, a fim

de interromper o excesso de oferta de petróleo existente nos últimos anos.

Num contexto de pressões inflacionistas contidas e uma taxa de utilização da capacidade produtiva

baixa na generalidade das economias avançadas, a política monetária caracterizou-se por uma

orientação acomodatícia em 2017, especialmente na área do euro e no Japão. Assim, para a área do

euro, o Conselho do BCE decidido estender até ao final de 2017 o Programa de compra de ativos do

setor público lançado no início de 2015, ainda que diminuindo o montante de compras mensais de 80

para 60 mil milhões de euros, a partir de abril, continuando a proporcionar uma maior liquidez aos

bancos e facilitar o financiamento à economia. Para além da utilização de instrumentos não

convencionais de política monetária (“quantitativeeasing”), o Conselho do BCE, decidiu manter

inalteradas as taxas de juro aplicáveis às operações principais de refinanciamento (em 0,00%), à

facilidade permanente de cedência de liquidez (em 0,25%), e à facilidade permanente de depósito (em

-0,40%) – valores historicamente baixos. Adicionalmente, o Banco Central do Japão decidiu manter a

taxa de juro diretora em -0,10%.

Pelo contrário, nos EUA, após o início da normalização da política monetária em finais de 2015, a

Reserva Federal decidiu subir em 2017, as taxas de juro federais (“FedFunds”), por três vezes (em

março, junho e dezembro), em 75 pontos base em termos acumulados, para o intervalo entre 1,25%

e 1,50% em dezembro de 2017 (entre 0,50% e 0,75%, no final de 2016). Para além disso, a Reserva

Federal decidiu iniciar a redução do balanço do banco central norte-americano, preparando a reversão

do processo de compra massiva de ativos entre 2008 e 2014, em resposta à crise financeira. Também,

em finais de 2017, o Banco Central de Inglaterra decidiu subir a sua taxa diretora em 25 pontos base

para 0,50% devido à tendência ascendente da taxa de inflação (a qual ascendeu a 2,7% em média

anual, comparado com 0,6% em 2016) provocada pela ampla depreciação da libra esterlina. Também,

este país, aumentou o requisito de capital pedido aos bancos, num contexto de possíveis implicações

negativas na estabilidade financeira decorrentes do “Brexit”.

As taxas de juro de curto prazo na área do euro desceram ao longo de 2017, renovando níveis

historicamente baixos, com a Euribor a 3 meses a situar-se, em média, em -0,33% (-0,26% em 2016);

enquanto nos EUA, as taxas de juro de curto prazo prosseguiram o movimento ascendente, tendo a

Libor subido para 1,26% (0,74%, em média, em 2016) refletindo o prosseguimento da normalização da

política monetária em linha com a expansão económica e a subida da inflação (Gráfico 3).

4 DE JULHO DE 2018

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