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para 2017 (outubro de 2016), é notório um desempenho mais robusto do PIB, devido, sobretudo, a

uma maior dinâmica da procura interna, enquanto a procura externa líquida registou um contributo

inferior ao projetado.

QUADRO 2 – PIB e principais componentes

Fonte: INE, Contas Nacionais Trimestrais.

O investimento (FBCF) foi a componente mais dinâmica da procura interna, ao registar um

crescimento de 9,2% em 2017, mais 7,7 p.p. do que em 2016, e com todas as componentes a

contribuírem positivamente para esta evolução. O investimento em construção, que representa

aproximadamente 50% do total do investimento, aumentou também 9,2% em 2017, registando uma

aceleração expressiva face a 2016. Ainda assim, as componentes do investimento mais dinâmicas

foram o investimento em equipamento de transporte (14,1%) e investimento em outras máquinas e

equipamento (13,5%).

Já o consumo final das famílias registou um incremento de 2,3%, mais 0,2 p.p. do que em 2016.

Tanto a componente alimentar como o consumo de bens duradouros cresceram menos intensamente

em 2017, enquanto o consumo de bens correntes não alimentares e serviços acelerou 1,1 p.p.,

crescendo 2,1%. Esta dinâmica do consumo privado, associado às melhorias substanciais do mercado

de trabalho e, consequentemente, dos rendimentos, permitiu a manutenção do processo de

desalavancagem das famílias, cujo endividamento se situa agora nos 69,4% do PIB, menos 3,1 p.p. do

que um ano antes.

No mesmo período, as exportações cresceram 7,9%, acima dos 4,4% de 2016. Esta aceleração

deveu-se, em grande medida, à forte dinâmica das exportações de serviços (10,9%), com destaque

para o setor do turismo, não obstante uma aceleração também ao nível das exportações de bens (ainda

que de forma mais modesta), refletindo, em parte, o impacto das exportações da Autoeuropa na

segunda metade do ano e um aumento das exportações de bens energéticos por parte da Galp.

Por seu turno, as importações cresceram 7,9%, 3,7 p.p. acima do ano precedente. Esta aceleração

foi sentida tanto ao nível da componente de bens (+3,5 p.p.), como dos serviços (+5,2 p.p.). O

desempenho da importação de bens tem associado um aumento da importação de bens energéticos,

(taxas de variação homóloga, em %)

I II III IV I II III IV

Taxa de crescimento homólogo real (%)

PIB 1,8 1,6 2,7 1,5 1,1 0,9 2,0 2,4 2,9 3,0 2,4 2,4

Consumo Privado 2,3 2,1 2,3 1,5 2,3 1,2 2,0 2,9 2,4 2,0 2,6 2,0

Consumo Público 1,3 0,6 -0,2 -1,2 1,6 0,7 0,2 0,0 -0,4 -0,7 0,2 0,2

Formação Bruta de Capital Fixo 5,8 1,5 9,2 3,1 -0,7 -1,0 1,7 5,8 9,7 11,4 10,0 5,9

Procura Interna 2,7 1,6 2,8 1,2 1,5 0,7 1,3 2,8 2,6 2,8 3,4 2,4

Exportações 6,1 4,4 7,9 4,2 3,5 1,8 5,5 6,8 10,1 8,1 6,2 7,3

Importações 8,5 4,2 7,9 3,6 4,4 1,3 3,7 7,5 9,0 7,3 8,4 7,1

Contributos para o crescimento do PIB (pontos percentuais)

Procura Interna 2,8 1,6 2,9 1,3 1,5 0,7 1,4 2,9 2,7 2,9 3,4 2,5

Procura Externa Líquida -1,1 0,0 -0,2 0,2 -0,5 0,2 0,7 -0,4 0,2 0,2 -1,1 -0,1

20172015 2016 2017

2017

(OE2017)

2016

4 DE JULHO DE 2018

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