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7 DE SETEMBRO DE 2018 255

– Integração dos princípios da economia circular nas atividades económicas e na gestão territorial (IGT)

INDICADORES DE MONITORIZAÇÃO

– N.º de ações de sensibilização para a economia circular, por concelho (A construir)

– N.º de planos intermunicipais temáticos sobre economia circular (CIM)

– N.º de ZER (Zonas Empresariais Responsáveis) e de empresas aí instaladas (IAPMEI)

– N.º de simbioses industriais estabelecidas (mediante registo via APA ou IAPMEI)

– N.º de projetos financiados no âmbito dos projetos PT2020, LIFE, Horizonte 2020, etc. enquadrados em

eixos de economia circular, economia verde, economia azul, consumo e produção sustentável, entre outros,

por concelho (Entidades Gestoras dos Programas)

– N.º de PDM com a integração da temática da economia circular (Câmaras Municipais)

Medida 3.12

TÍTULO: Promover a competitividade da silvicultura

ENQUADRAMENTO NOS DESAFIOS TERRITORIAIS: 1.1; 3.2

1. DESCRIÇÃO DA MEDIDA

JUSTIFICAÇÃO DA MEDIDA

A competitividade do setor florestal é fundamental para gerar valor para os territórios em que a floresta é

a opção de uso do solo e, numa política de desenvolvimento nacional e de ordenamento do território, importa

atender que as espécies madeireiras sustentam um setor da indústria nacional. A internacionalização da

economia à escala global tem consequências no setor florestal refletindo-se no mercado dos produtos

florestais, tanto na sua componente de consumo como sobretudo nos preços praticados, e na competitividade

das diferentes subfileiras florestais. É necessário assegurar racionalidade, eficiência e profissionalismo na

gestão e exploração florestal e na própria indústria transformadora, para reduzir custos de produção e

aumentar a qualidade dos produtos florestais nacionais, tornando-os mais competitivos nos mercados

internacionais. É importante reconhecer o papel da floresta de produção como principal sumidouro de carbono

a nível nacional e a relevância da sua gestão num quadro de racionalidade económica, bem como o seu

contributo para outras atividades económicas que, com maior ou menos expressão lhe estão associadas

como sejam a gestão dos subprodutos, a utilização da biomassa, a produção de cogumelos, a caça e a pesca

em áreas interiores. Um dos maiores entraves à modernização e ao crescimento económico reside na fraca

qualificação profissional dos recursos humanos, na reduzida capacidade tecnológica e na insuficiente

penetração de inovação. Fragilidades estas que atualmente adquirem grande relevância face às alterações

que têm vindo a ser introduzidas nos sistemas económicos e nas organizações, decorrentes da evolução

tecnológica e de novos processos produtivos e de gestão.

DESCRIÇÃO SUMÁRIA

A dinamização de formas de organização e gestão dos espaços florestais é fomentada através da

concessão de apoios e de priorização nos investimentos. O desenvolvimento do setor requer a execução da

agenda de investigação, definida em conjunto com os parceiros, incorporando a inovação desejável e as

preocupações identificadas no âmbito dos Centros de Competências, da Agenda Estratégica de Investigação

e Inovação Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade e da Rede Nacional de Experimentação e Investigação

Agrária e Animal – REXIA 2. De igual forma, são considerados processos capazes de apoiarem a formação,

a capacitação e a qualificação dos agentes do sector, nomeadamente a revisão dos perfis e das qualificações

na área da silvicultura, ajustando os conteúdos formativos da formação inicial para jovens, e da formação ao

longo da vida para adultos, garantindo uma maior flexibilidade e adequação ao exercício das profissões, numa

lógica de reforço e aprofundamento de competências para os desafios da competitividade e da melhoria da

gestão nas vertentes ambiental, social e económica, por um lado, e da incorporação da prevenção de riscos,

por outro. É ainda fundamental promover a inovação, a transferência do conhecimento e a adoção de práticas