O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

27 DE OUTUBRO DE 2018

99

Gráfico 1 – Crescimento Económico Mundial

(Gráfico II.1.1 do Relatório do OE 2019)

II. “Estima-se que a procura interna da área do euro mantenha um crescimento moderado, suportado por

condições de financiamento favoráveis, pelo aumento do rendimento disponível das famílias e pela

evolução positiva do mercado de trabalho (a taxa de desemprego deverá diminuir de 9,1% em 2017

para 8% em 2019). Nas restantes economias avançadas, destaca-se a desaceleração da economia do

Reino Unido, cujo crescimento, após um pico de 2,9% em 2014 se reduziu para 1,7%, em 2017 e

antecipa-se que continue a descer para 1,4%, em 2018, e 1,5%, em 2019, ano que deverá ficar

marcado pela saída do Reino Unido da União Europeia.”

III. “Prevê-se também uma desaceleração da atividade económica nos EUA em resultado das tensões

comerciais, e do desvanecimento das medidas de estímulo orçamental. Em 2018, o crescimento do PIB

dos EUA deverá aumentar para 2,9% (2,2% em 2017), prevendo-se um crescimento de 2,5% para 2019.

O abrandamento no crescimento esperado para o próximo ano é explicado pelo efeito das medidas

protecionistas recentemente anunciadas, com especial incidência nas tarifas sobre as importações dos

EUA com origem na China. O dinamismo da atividade económica deverá traduzir-se numa redução da

taxa de desemprego de 4,4%, em 2017, para 3,8% e 3,5%, respetivamente, em 2018 e 2019.”

IV. “No que se refere às economias emergentes e em desenvolvimento, estas deverão continuar a ser o

motor do crescimento da economia mundial. Prevê-se a manutenção de um crescimento robusto para o

conjunto dos países asiáticos (6,4%, em média no período 2017-2019), com destaque para a China

(6,9%, em 2017, e 6,6% e 6,2%, respetivamente, em 2018 e 2019) e para a Índia, cuja economia deverá

atingir, em 2019, um crescimento de 7,4% (6,7%, em 2017).”

2.2. PERSPETIVAS MACROECONÓMICAS PARA 20193:

I. Após uma aceleração da procura externa relevante para Portugal em 2017 (5,1%, que compara com

3,3%, em 2016) é esperada uma desaceleração em 2018 e 2019. Esta evolução resulta da expectativa

de moderação do comércio mundial na sequência de tensões comerciais associadas a políticas

protecionistas, bem como de um menor dinamismo da economia da área do euro, cujo crescimento do

PIB deve abrandar de 2,4%, em 2017, para 2% e 1,9%, respetivamente em 2018 e 2019.

II. De entre os principais parceiros comerciais de Portugal, é esperada, para 2019, a continuação da

desaceleração do PIB de Espanha e de Itália; uma estabilização do crescimento do PIB de França e da

3 Relatório do Orçamento do Estado para 2019, II.3 Perspetivas Macroeconómicas para 2019.