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II SÉRIE-A — NÚMERO 36

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 Dinamização da formação no turismo – através de diversas ações como a implementação de Programa

de Formação Contínua para Profissionais do Turismo, através da criação de novas ações formativas para

profissionais do turismo e reconversão e qualificação de ativos; a internacionalização do ensino em Portugal,

através do Study Tourism in Portugal; criação de Centro Qualifica Turismo nas Escolas de Hotelaria e Turismo;

e a criação de Observatório da Formação em Turismo para diagnóstico e monitorização das necessidades;

 Programa de capacitação e criação de rede de técnicos de turismo nas entidades públicas centrais,

regionais e locais.

No âmbito da inovação no turismo, prevê-se:

 O desenvolvimento do Programa de Inovação e Digitalização da Oferta Turística (Turismo 4.0) para

aceleração da inovação no turismo. Foram já lançados 25 Programas de aceleração entre 2017 e 2018,

envolvendo 600 startups em todo o País;

 A implementação de redes wifi gratuitas nos centros históricos (124 projetos já aprovados),

disponibilização de dados abertos para gestão mais eficiente de recursos turísticos;

 O lançamento do Centro Inovação Turismo e a dinamização da Academia de Turismo Digital (Tourism

Digital Academy) para transferência de conhecimento e para disseminação de ferramentas digitais para o

turismo;

 A realização de Digital Hackathons nas áreas do comércio, turismo e indústria, para acelerar a

transformação digital e a resolução de desafios tecnológicos concretos identificados nestes setores;

 O alargamento do Programa Open Kitchen Labs às 12 Escolas de Turismo em todo o país com vista ao

desenvolvimento de novos produtos e serviços.

5. VALORIZAÇÃO DO TERRITÓRIO

A valorização do território assume-se como condição necessária e instrumental para promover o

desenvolvimento sustentável e harmonioso dos diversos territórios, sendo relevante para melhorar as

condições económicas e sociais do país e garantir a prestação e implementação das políticas públicas de

forma equitativa, atendendo às especificidades de cada território.

Este processo encontra-se ancorado numa visão integrada do território como o espaço físico e relacional

do país, sendo necessário desenvolver, simultaneamente, a exploração do potencial endógeno de cada

território, a utilização eficiente dos recursos, a sustentabilidade ambiental e a coesão e resiliência territorial.

Esta abordagem permite não só garantir a valorização do território, mas, igualmente, promover o cumprimento

dos objetivos previstos em matéria de ambiente, energia e clima (e.g. Acordo de Paris) e em matéria de

desenvolvimento sustentável (e.g. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável no quadro da Organização das

Nações Unidas), bem como dos objetivos de política pública nacional enunciados em estratégias transversais

como o Programa Nacional para as Alterações Climáticas.

A prossecução deste objetivo tem sido garantida através da mobilização de diversas políticas públicas que,

conjuntamente e de forma integrada, confluem para a promoção do desenvolvimento territorial assente nas

seguintes dimensões:

 Território competitivo – ancorado no desenvolvimento de políticas de habitação e de regeneração

urbana que permitam a fixação de capital humano e qualificação dos territórios urbanos de modo a influenciar

o povoamento das cidades, a promoção do emprego, a eficiência energética e a inovação social;

 Território coeso e resiliente – baseado na promoção, em simultâneo, da conetividade territorial, do

aproveitamento dos recursos endógenos do mar e do interior, em especial da floresta, e da resiliência dos

diversos territórios, nomeadamente em resposta aos fenómenos decorrentes das alterações climáticas;

 Território sustentável – através da utilização eficiente dos diversos recursos, como a água, a energia, o

litoral, os valores naturais e a biodiversidade, assegurando a transição para uma economia neutra em carbono

e ancorada nos princípios da economia circular.