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II SÉRIE-A — NÚMERO 128

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3.2 Dinamizar os potenciais locais e regionais e o desenvolvimento rural face à dinâmica de

globalização

As pequenas economias abertas, como a portuguesa, competem e enriquecem, antes de mais se forem

capazes de:

 evoluir a sua oferta ao exterior de bens, serviços, conteúdos e conceitos sintonizando-a com os

mercados e os segmentos setoriais de maior crescimento no comércio internacional e se conseguirem reunir

as condições para que essa oferta ao exterior possua uma maior componente de valor acrescentado nacional;

 a partir do seu território, gerarem ativos físicos que se tornem atrativos para aplicação de poupanças

vindas do exterior graças à combinação de valências naturais, de ofertas que assegurem qualidade de vida e

de um património que suporte capital simbólico que muitos cidadãos vindos do exterior desejem compartilhar.

Uma pequena economia aberta como a nossa, para evitar a desarticulação face a um mosaico geográfico

global em permanente mudança, necessita de definir estratégias multiescalares. Estas devem atender,

simultaneamente, aos elementos diferenciadores do mosaico geográfico nacional (capital humano,

institucional, territorial, simbólico) e a uma seleção estratégica dos territórios de amarração a privilegiar no

arquipélago global.

As comunidades, as cidades e as regiões têm de conceber estratégias de desenvolvimento

baseadas nas características territoriais e na potenciação dos seus recursos, de modo a promover

dinâmicas económicas mais equilibradas e policêntricas, valorizando as complementaridades e encarando a

diversidade territorial como um ativo. Os clusters económicos e os polos de competitividade e tecnologia

(saúde, têxtil, vestuário, calçado, mar, agroindustrial, habitat, automóvel, mobiliário, entre outros), as artes e os

Fonte dos dados: INE, Contas Económicas Regionais (2017) Fonte dos dados: FCT; ANI e DGEEC (2017)

Fonte dos dados: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas

(2017)

PIB per capita em PPC face à UE28 e VAB, por NUTS III

(2015)

Rede de equipamentos e serviços de conhecimento e

inovação (2017)

Base económica local e regional e Redes de

infraestruturas