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de médio prazo recomendado. Esta evolução veio permitir uma maior

capacidade de resposta da política orçamental aos choques assimétricos

externos, devendo ser eficazmente utlizada, embora sem abandonar o

objetivo da sustentabilidade das finanças públicas.

O principal desafio colocado ao País na presente década é o de aumentar

o ritmo de crescimento da economia, em especial ao nível do seu

crescimento potencial, o que requer um forte aumento de investimento

(nomeadamente na qualificação dos recursos humanos), o que permitirá

uma consolidação orçamental futura, com a possibilidade de manutenção

de baixas taxas de juro da dívida pública.

A CGE, como atrás é referido, apresentou um crescimento económico que

tendo em conta os constrangimentos existentes, incluindo políticas europeias

orçamentais restritivas sobre as quais o CES tem chamado a atenção, leva-

nos a considerar que é possível criar condições para um crescimento

económico mais significativo.

No que se refere à política monetária da área do euro, foi mantida a

orientação expansionista com o intuito de proporcionar maior liquidez aos

bancos e facilitar o financiamento da economia.

As economias europeias (UE28) mantiveram, em média, um crescimento

moderado com um aumento do PIB de 1,5%. Portugal, para concretizar o

objetivo da convergência necessita crescer acima daquele valor e

acompanhar, pelo menos, os níveis de crescimento das economias do leste

da UE, com as quais mais diretamente concorre.

Foi acentuada a desaceleração da procura externa dirigida à economia

portuguesa, como já se tinha notado nos exercícios anteriores.

Continuou a verificar-se, a nível do país, um crescimento baseado nas

atividades de turismo e de imobiliário.

O crescimento do consumo final das famílias ficou pelos 2,2%, mais baixo do

que em 2018.

II SÉRIE-A — NÚMERO 152 _____________________________________________________________________________________________________

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