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estação do Rato (linha amarela) até à estação Cais do Sodré (linha verde). Esta solução sustenta-se na criação de um anel envolvente da zona central da cidade, conferindo-lhe uma acessibilidade reforçada, melhorando a conectividade e promovendo a redução dos tempos de deslocação em transporte público, mitigando igualmente os constrangimentos de trânsito à superfície.

A expansão da rede tem ainda previsto o prolongamento da Linha Vermelha entre São Sebastião e Alcântara, com quatro novas estações - Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara. Em 2022, estima-se que estes investimentos terão uma alocação de 95 milhões de euros de um total de 572 milhões.

No Porto, no quadro da crescente procura do sistema de metro e visando promover o desenvolvimento económico local e a coesão social e territorial, será criada a nova linha Casa da Música-São Bento (Linha Rosa) e expandida a linha Amarela (até Vila d’Este). No total, serão criadas sete estações ao longo dos novos seis quilómetros de linha. Está igualmente prevista a execução da Linha Casa da Música – Santo Ovídio que se encontra já na fase de elaboração do projeto. A concretização desta linha pressupõe ainda a construção de uma nova ponte sobre o Douro, que fará a ligação entre o Campo Alegre e o Candal.

Encontram-se ainda em curso projetos que visam soluções de capilaridade intermodal como o Bus Rapid Transit entre a Boavista e a Praça do Império o qual será um elemento adicional de interface com o Metro, operado por veículos de elevado desempenho ambiental. No conjunto das intervenções previstas, serão alocados à expansão da rede, em 2022, cerca de 273 milhões de euros, de um total previsto de 778 milhões.

No que concerne ao Sistema de Mobilidade do Mondego, este constitui um elemento de integração e de reordenamento territorial do espaço em três concelhos e o seu desenvolvimento basear-se-á numa aposta na intermodalidade e em sistemas tecnológicos integrados de bilhética, de informação ao passageiro e de tarifário. A solução de metrobus elétrico aproveitará o investimento em infraestruturas feito anteriormente e é constituída por troços urbanos e um troço suburbano (Serpins/Alto de S. João), este último já com obra no terreno em fase de conclusão. Nos troços urbanos, está prevista até ao final de 2021 a consignação da empreitada entre Alto de S. João e Portagem, adjudicada por 18 milhões de euros, encontrando-se em fase adiantada de procedimento concursal as empreitadas para as obras nos troços entre Portagem/Coimbra B e Linha do Hospital. No total, o investimento na infraestrutura no Sistema de Mobilidade do Mondego ascenderá a quase 100 milhões de euros.

Aquisição de material circulante e reforço de frotas

O aumento efetivo da oferta de transportes públicos, envolve igualmente investimento na aquisição de material circulante e frota. Nesse domínio, destaca-se a aquisição de material circulante para as empresas públicas de transportes que, ao longo dos próximos anos, representará um investimento de cerca de 497 milhões de euros, dos quais 61 em 2022.

II SÉRIE-A — NÚMERO 15 _____________________________________________________________________________________________________________

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