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as regiões com rendimentos menos elevados. Deste modo, são fundamentais os apoios/incentivos ao investimento, quer nos setores onde as regiões tradicionalmente se especializaram quer em novos setores que permitam a diversificação da base económica;

f) A baixa produtividade per capita em determinados setores e a elevada percentagemdesses setores nas regiões menos desenvolvidas. Neste contexto, há que criarincentivos que conduzam ao aumento da produtividade e competitividade dasindústrias tradicionais, através de apoios às atividades de investigação edesenvolvimento tecnológico (IDT), de apoios à integração de trabalhadoresqualificados e à criação de envolventes dinâmicas que facilitem os processos deinovação. Por outro lado, há que diversificar a base da atividade económica das regiões,criando incentivos que permitam o desenvolvimento e a atração de novas atividadeseconómicas, mais produtivas, mais utilizadoras de trabalho qualificado e de atividadesde IDT;

g) A falta de trabalhadores qualificados e com experiência. Deste modo, é fundamentalfixar e atrair pessoas qualificadas nos territórios, nas instituições de ensino superior,nas entidades de interface, nas empresas, nos municípios, no terceiro setor, nacomunidade. Para além de uma grande aposta no ensino de proximidade, que envolvaas empresas, é fundamental garantir a formação ao longo da vida. Também éimportante que as organizações desenvolvam atividades inovadoras, de alto valoracrescentado, condição essencial para que possam contratar trabalhadoresqualificados e proporcionar-lhes carreiras aliciantes e trabalho digno, bem remunerado.Por outro lado, serão as pessoas qualificadas que contribuirão para a sustentabilidadedas organizações a longo prazo. São por isso determinantes os apoios no domínio daformação de proximidade, na contratação de pessoas qualificadas pelas empresas eentidades do terceiro setor e na realização de investimentos inovadores quecontribuam para aumentar a contratação de trabalhadores qualificados, mas quepermitam às empresas novas formas de organização do trabalho, investimentos emprocessos e aquisição de novas competências em áreas que hoje são fundamentais,como no domínio do marketing, da digitalização, energético, da qualidade e na áreaambiental;

h) A disponibilidade de recursos. Tão importante como a disponibilidade de recursos é oseu uso eficiente e eficaz. Nalgumas regiões e países, a tecnologia, a ciência e a evoluçãotecnológica, bem como populações com elevados níveis de instrução e qualificação,têm mais do que compensado a falta de disponibilidade de recursos e têm permitidoníveis de desenvolvimento socioeconómico elevados;

i) A dimensão do mercado é muitas vezes considerada um fator penalizador para arealização de investimentos nas regiões com baixos níveis de rendimento. Hoje em dia,com as cadeias globais, com a digitalização das empresas, que lhes permite estar nomercado global, este fator pode ser atenuado com apoios à internacionalização dosterritórios, potenciando o turismo, mas também a presença dos territórios e seus atoresnum mundo que a tecnologia permite que seja global. Aliás, a pandemia de COVID-19ensinou-nos que não necessitamos de décadas para fazer os investimentos necessáriospara até as empresas familiares de comércio e serviços entrarem nos mercados

13 DE ABRIL DE 2022 ____________________________________________________________________________________________________________

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