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Gráfico 1.25. Fatores limitativos mais importantes na construção e obras públicas

(percentagem de respostas)

Gráfico 1.26. Índice de custos de construção (taxa de variação homóloga, percentagem)

Fonte: Comissão Europeia. Fonte: Instituto Nacional de Estatística.

A desaceleração do investimento em construção justifica-se ainda com a diminuição nos concursos públicos relacionados com as empreitadas de obras públicas, refletindo a entrada em vigor tardia (em finais de junho do corrente ano) do Orçamento do Estado para 2022, motivada pela realização de eleições legislativas.

Os dados disponíveis para os meses mais recentes apontam para a manutenção de um abrandamento do investimento em construção. Com efeito, as vendas de cimento registaram uma quebra homóloga em julho (-7,9%) e em agosto (-0,4%), após a redução de 1,6% no segundo trimestre. As perspetivas quanto à evolução futura mantêm-se prudentes, considerando o contexto de falta de mão de obra na construção civil, agravamento dos preços dos materiais e da energia e subida das taxas de juro, com impacto negativo nas decisões de investimento.

Exportações aceleram com a recuperação da atividade turística

No primeiro semestre de 2022, a procura externa líquida contribuiu positivamente para o crescimento do PIB, ao contrário do verificado no ano anterior, em resultado de uma aceleração significativa das exportações, que cresceram acima das importações (22,4% e 13,9%, respetivamente, em termos homólogos reais). Para o conjunto do ano de 2022, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de setembro, as empresas exportadoras esperam um crescimento nominal de 15,6%, correspondendo a uma revisão em alta de 9,1 pp face à previsão efetuada em novembro. Entre as grandes categorias destacam-se os aumentos de fornecimentos industriais não especificados noutra categoria (17,4%) e máquinas, outros bens de capital (exceto o material de transporte) e seus acessórios (16,4%), refletindo o dinamismo do investimento e da atividade.

O forte dinamismo das exportações, em termos reais, ficou a dever-se ao aumento da componente de bens (as quais aumentaram 9%), mas principalmente à componente de serviços, que registou um crescimento de 64,5%, estando fundamentalmente associado à dinâmica de recuperação da atividade turística. Ambas as componentes das exportações, bens e serviços, encontram-se acima dos níveis pré-pandemia (5,4% e 6,7%, respetivamente).

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Mão-de-obra Materiais

II SÉRIE-A — NÚMERO 98 _______________________________________________________________________________________________________________

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