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Gráfico 1.20. Taxa de poupança dos particulares (ano acabado no trimestre)

Gráfico 1.21. Taxas de juro implícitas nos contratos de crédito à habitação

(variação homóloga)

Fontes: Instituto Nacional de Estatística; Ministério das Finanças.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística.

Para os meses mais recentes, a informação disponível indicia um abrandamento do consumo privado. As operações (levantamentos e compras) na rede multibanco têm registado uma desaceleração, a partir de março, sobretudo no que diz respeito às nacionais, que, em agosto e setembro, registaram uma variação homóloga inferior a 10%, interrompendo assim o crescimento de dez meses de dois dígitos. Esta desaceleração é menos expressiva nas operações internacionais, cujo valor, em setembro, era cerca de 39% superior à registada em agosto de 2019.

Em sentido contrário, destaca-se a evolução positiva das vendas de veículos ligeiros de passageiros. No trimestre terminado em agosto, as vendas aumentaram 5,4%, em termos homólogos, após uma quebra de 19,3% registada no segundo trimestre. Esta evolução deverá refletir o alívio nas restrições nas cadeias de fornecimentos, em particular nas relacionadas com a falta de semicondutores. Tal dinâmica verifica-se igualmente no mercado europeu, onde as vendas registaram um crescimento homólogo positivo em agosto, interrompendo uma série de 13 meses consecutivos de quebras. No entanto, as perspetivas para os próximos meses permanecem incertas devido à elevada inflação e às perspetivas de crescimento económico mais fraco. Num contexto de subida das taxas de juro, as condições de financiamento tornaram-se menos favoráveis, com reflexo no rendimento disponível e no consumo privado. Com efeito, em agosto, a taxa média implícita nos contratos de crédito celebrados nos últimos três meses subiu para 1,5% (0,8% em agosto de 2021).

O consumo público aumentou 3,5%, em termos homólogos reais, no primeiro semestre do ano, desacelerando face ao crescimento de 5,7% no semestre homólogo. Esta evolução reflete principalmente a progressiva redução dos gastos associados à pandemia e um abrandamento do emprego público.

Caixa 1.3. Emprego público

O emprego público desempenhou um papel essencial no apoio à estabilização e recuperação da economia durante a crise de pandemia da COVID-19, sendo, juntamente com a construção, um dos setores que mais contribuiu para a evolução positiva do emprego total. No segundo trimestre de 2022, o emprego público situou-se 5,6% acima

7,27,8

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Média universo de contratos últimos 3 meses 6 meses 12 meses

II SÉRIE-A — NÚMERO 98 _______________________________________________________________________________________________________________

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