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Gráfico 1.18. Indicador diário de atividade económica (média móvel de 14 dias para alisamento)

Gráfico 1.19. Indicadores de confiança setoriais estandardizados

(pontos, 0=média histórica)

Fonte: Banco de Portugal. Fonte: Instituto Nacional de Estatística; Comissão Europeia.

Não obstante as perspetivas favoráveis para o ano corrente — com 54% das empresas inquiridas no IREE a anteciparem um aumento do volume de negócios —, mais de 80% das empresas consideram que a atual conjuntura internacional condiciona o dinamismo esperado para a sua atividade. Destacam como principais condicionantes o aumento dos preços das matérias-primas (energéticas e outras) e dos bens intermédios, o aumento dos custos de transporte e os constrangimentos nas cadeias de fornecimento globais. A indústria e a energia destacam-se como os setores com o maior impacto negativo esperado.

Em contraste, o setor dos serviços (com um peso de 75,5% no VAB e responsável por cerca de 70% do emprego gerado na economia) evidencia uma maior resiliência, o que é coerente com os sinais que emergem dos inquéritos de conjuntura para o setor.

Procura interna impulsionada pelo dinamismo do consumo privado

Na primeira metade de 2022, a economia portuguesa prosseguiu a trajetória de recuperação iniciada no ano anterior, beneficiando da estabilização da situação pandémica e da recuperação pós-pandemia de COVID-19 dos principais parceiros comerciais e alicerçada nas medidas implementadas de apoio às famílias e às empresas. De facto, no segundo trimestre, o PIB encontrava-se já cerca de 2% acima do nível pré-pandemia, o que compara com 1,8% naárea do euro.

Neste período, todas as componentes da procura global tinham recuperado e ultrapassado os níveis anteriores à pandemia, com destaque para a recuperação do investimento, que se mostrou muito resiliente (7%).

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II SÉRIE-A — NÚMERO 98 _______________________________________________________________________________________________________________

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