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II SÉRIE-A — NÚMERO 56

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procurará aproveitar as potencialidades do Consulado Virtual, da Chave Móvel Digital e das Permanências

Consulares;

• Valorizar a carreira diplomática em todas as suas dimensões, incluindo a dinamização da vertente de

diplomacia económica, bem como dos respetivos trabalhadores da rede diplomática e consular;

• No âmbito do Acordo sobre a Mobilidade da CPLP implementar as melhorias necessárias aos

procedimentos, garantindo verdadeiro humanismo e celeridade administrativa.

No âmbito do espaço da lusofonia, Portugal continuará a contribuir para o reforço do papel da CPLP nas

diferentes dimensões: política, diplomática, social e económica. O objetivo passa pela consolidação da

identidade lusófona e o reforço da cooperação. Irá promover um alinhamento global e apoio recíproco em

candidaturas internacionais, incluindo o desenvolvimento de uma estratégia comum para que o português seja

reconhecido como língua oficial da ONU até 2030.

Ainda no que se refere à língua portuguesa, promover-se-á a sua difusão no mundo e interesse de novos

públicos, estimulando a promoção e o ensino do português nos sistemas educacionais dos países lusófonos.

Incentivar-se-ão intercâmbios académicos, aumentando o número de estudantes lusófonos matriculados em

universidades portuguesas; promover-se-á a política de bolsas de estudo da cooperação beneficiando os

principais países parceiros da nossa cooperação e alargando, se possível a outras geografias, contribuindo

dessa forma para a capacitação de quadros qualificados; e criar-se-ão programas conjuntos que fortaleçam a

língua como ferramenta de comunicação e expressão, nomeadamente através da disponibilização de oferta na

área do ensino à distância em diferentes áreas do saber, por meio da utilização de uma plataforma tecnológica

em contexto web.

No âmbito da Estratégia da Cooperação Portuguesa 2030, o Estado português procurará alinhar esforços no

sentido de promover o desenvolvimento sustentável nos países lusófonos, compartilhando experiências,

recursos e conhecimento especializado para abordar desafios comuns, como combate à pobreza, a educação,

o desenvolvimento humano e a boa governação, em observância dos princípios orientadores do respeito pelos

direitos humanos , da promoção e consolidação da paz e segurança, da democracia e do Estado de direito, da

igualdade de género, a capacitação e direitos das mulheres e meninas, e da proteção do ambiente e combate

às alterações climáticas num quadro de promoção da sustentabilidade.

Quanto à área cultural, procurar-se-á implementar programas profícuos e duráveis de diplomacia cultural,

facilitando intercâmbios artísticos, literários e educacionais entre os países lusófonos.

8.3. Valorização da diáspora

Portugal enfrenta uma crise demográfica. Também por esse facto, importa manter uma relação de forte

proximidade com a diáspora, como forma de garantir um vínculo fundamental entre o País e os seus cidadãos

que vivem no estrageiro, que são fundamentais no apoio às gerações de pais e avós que ficaram em Portugal.

A experiência internacional da diáspora dá origem a aprendizagens muito úteis ao País. Ideias novas, formas

de trabalhar e implementar processos que os portugueses residentes no estrangeiro trazem no regresso podem

ser formas muito eficazes de aumentar a produtividade e os salários nacionais. O regresso de portugueses

qualificados tenderá a promover o empreendedorismo, a inovação e a potenciar sinergias produtivas com os

nacionais residentes.

As medidas a destacar relativas a esta área de política são:

• Criar um serviço de apoio ao emigrante (com presença online) com o objetivo de promover a informação e

assim a integração mais próxima das redes de emigração portuguesa na vida nacional;

• Apostar no desenvolvimento da rede de gabinetes de apoio ao emigrante (Gabinetes de Apoio ao Emigrante

2.0) e fomentar a criação dos conselhos da diáspora junto dos municípios e dos Governos Regionais dos

Açores e da Madeira. Ainda neste domínio, o Governo apostará na melhoria de condições do Gabinete

de Apoio ao Investidor da Diáspora, do Plano Nacional de Apoio ao Investidor da Diáspora e do Programa

Regressar;

• Recuperar os encontros para a participação do programa de formação de dirigentes associativos, das ações