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40 | II Série B - Número: 078 | 5 de Março de 2009

Assunto: Obras na linha de caminho-de-ferro Barreiro/Praias do Sado Destinatário: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia äa República O Grupo Parlamentar do PCP realizou recentemente uma visita à Linha de Caminho-deFerro Barreіго/Рraia do Sado, conhecida por Linha do Sado, precisamente no dia em que se assinalou a passagem de 150 anos desde a inauguração dos caminhos-de-ferro no Barreiro.
Esta iniciativa do PCP, para além da viagem entre Barreiro e Setúbal, incluiu ainda contactos com representantes dos trabalhadores e utentes, designadamente com a sub-CT e Comissão de Utentes da Linha do Sado. Por outro lado, a visita ocorreu na sequência de outras iniciativas sobre esta matéria, de que se destaca mais recentemente o contacto com comerciantes e moradores da freguesia da Baixa da Banheira, no concelho da Moita.
No quadro geral da luta por um serviço público de qualidade na Linha do Sado, a entrada em funcionamento da sua total electrificação entre Barreiro e Praias do Sado, no final do ano passado, demonstrou quanto valeu a pena não desarmar. O PCP desde sempre acompanhou esta luta, em solidariedade com as acções diversificadas da Comissão de Utentes da Linha do Sado, das estruturas representativas dos trabalhadores e das autarquias.
No entanto, a herança de cinco anos de atraso no que toca à inauguração da linha globalmente electrificada, da responsabilidade de sucessivos governos e das administrações da CP e da REFER, que a tinham prometido para 2003, arrasta consigo a manutenção de um conjunto vasto de exigências e reclamações que se mantêm na ordem do dia.
Constatámos assim que a intervenção que actualmente está a ser realizada nas infraestruturas, por parte da REFER, apresenta ainda um significativo atraso na sua execução, nomeadamente no que diz respeito às novas estações e apeadeiros. Estes, por seu turno, não foram concebidos com as condições de conforto e segurança que se exige a uma moderna linha de caminho-de-ferro numa área metropolitana.
Na maior parte dos casos, trata-se no essencial de simples abrigos, sem qualquer estrutura ou serviço de apoio. Não se antevê qualquer espaço para bares de apoio, bilheteiras ou áreas de apoio ao utente ou sequer instalações sanitárias. Foi ainda sublinhada a falta de resposta ao nível do estacionamento para o transporte individual, medida apontada como fundamental para a atractividade e o melhor funcionamento deste transporte, sendo uma das propostas reivindicadas pela comissão de utentes a existência de parques de estacionamento de utilização gratuita.

REQUERIMENTO N.º /X ( )
PERGUNTA N.º 1353/X (4.ª)