O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

CAPITAL não foram efectuadas quaisquer diligências no sentido de identificar os responsáveis pela fuga de informação:

P: “Gostava de colocar-lhe a seguinte questão: no dia 23 de Junho houve um jornal, em Portugal, que trouxe uma fuga de informação de acordo com a qual a Telefónica estaria interessada em comprar uma participação na Media Capital. Alguma vez, no seu relacionamento com a Telefónica - e já nos disse que tem relações próximas com a Telefónica -, lhe foi referido, em alguma reunião, esse seu interesse em comprar a Media Capital?

Manuel Polanco: - Em nenhum momento.

Zeinal Bava: “N~o sei de onde é que partiu a fuga de informaç~o. As fugas de informação em negócios sensíveis acontecem aqui, como acontecem em qualquer outro país do mundo e vão continuar a acontecer. Quando as fugas de informação acontecem, o negócio pode ficar inviabilizado, mas muitas vezes pode ser acelerado e ser concretizado. Por isso, há de tudo: há uns que ficam pelo caminho e outros que são concretizados. Por isso é que temos de assegurar uma certa aceleração do negócio. Em relação à fuga de informação, fizemos aquilo que era suposto, que era avançar depressa. Não fiz «caça às bruxas», porque não acredito que deva ser esse o comportamento. Se alguém fez essa fuga de informação, não sei de onde é que partiu. As más acções ficam com quem as pratica, que, neste caso, prejudicaram claramente a PT, e não devia ter havido essa fuga de informação. Portanto, seja quem for, então que fique sabendo que, de facto, prejudicou a PT. E, sinceramente, se não tivesse havido essa fuga de informação, a probabilidade de termos conseguido concretizar essa transacção teria aumentado.”

Paulo Penedos: - Não fiquei surpreendido com essas notícias. Mais uma vez, para responder com verdade, se eu disse na Comissão Parlamentar de Ética que os primeiros documentos que olhei foi em Maio, como é óbvio, não posso dizer que me tinha surpreendido.

P: Nunca o Sr. Dr. Paulo Penedos se referiu às notícias sobre a Telefónica como uma cortina de fumo?

Paulo Penedos: “Em relaç~o { pergunta concreta que o Sr. Deputado me coloca, ao contrário de outras questões que me foram colocadas, por ser verdade e ter memória dela, isto é, há produtos em relação aos quais tenho ideia, que ficaram aquém ou além, mas em relação a esse tenho memória de ter falado disso. (…)

Não sei – e é por isso que acho que é um terreno perigoso que estamos a pisar – se a questão da cortina de fumo, depois, tem a tradução que lhe foi dada, mas para responder com verdade, lembro-me dessa conversa. Tenho memória.”

8 DE JULHO DE 2010______________________________________________________________________________________________________________

89