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qualquer acordo”. No seu depoimento à CPI, o ministro da tutela, Mário Lino, refere-se a esta comunicação, nos seguintes termos:

Mário Lino: “os esclarecimentos do Conselho de Administraç~o constam da nota que esse Conselho mandou para a CMVM no dia 23. Diz assim: «A Portugal Telecom confirma a existência de contactos entre o Grupo PRISA e a Portugal Telecom. Tais contactos abordaram diversos cenários de investimento, incluindo a possível aquisição de uma participação no capital social da Média Capital e formas de relacionamento entre esta empresa e a PT. Não foi, contudo, celebrado qualquer acordo.» O Governo estava informado por esta via.”

“O Presidente do Conselho de Administraç~o da PT informa a CMVM no dia 23, à noite, repito, à noite, que havia uns contactos para analisar várias oportunidades e uma das hipóteses podia ser a de incluir a aquisição de uma participação do capital social e que não há nenhum acordo. E eu aguardei que o Conselho de Administração da PT tomasse a iniciativa. Eu não tenho de andar atrás do Conselho de Administração da PT, Sr. Deputado.

“A única coisa de que tive conhecimento, através de um comunicado à CMVM, no dia 23, foi que a PT tinha iniciado uma discussão, um diálogo, uma avaliação, uma hipótese de negócio nesse sentido. Não percebo a sua pergunta, porque eu não soube pelos jornais que a PT ia adquirir o que quer que fosse.”

O Primeiro-ministro, nas respostas à CPI, afirma só ter tido conhecimento desta comunicação no dia seguinte (dia 24), depois do debate no Parlamento, ao fim da tarde.

11. No dia 24 de Junho, a PRISA comunica à PT a sua discordância com algumas cláusulas da term-sheet, por problemas de natureza financeira colocados pelos bancos com que a PRISA trabalhava, e a necessidade de continuar a negociar com a PT para chegar a um acordo final.

Zeinal Bava: “ficou claro, no dia 24 (penso que foi 24), que algumas daquelas cláusulas não eram aceitáveis para a Prisa. Por isso, ficou claro que, no dia 24, essas condições não estavam reunidas. Não quer isso dizer que o negócio não continuasse a ser estratégico e atractivo. O que aconteceu foi que a Prisa e nós não chegámos a acordo e, por isso ele (Rui Pedro Soares) regressou à base. Por isso é que o Manuel Polanco, no dia 25 esteve aqui (em Lisboa), porque j| n~o fazia sentido estar em Madrid.”

Manuel Polanco: - “Tudo é ultrapass|vel, se existe a intenç~o das duas partes”.

Zeinal Bava: “Nunca dissemos que o negócio estava morto”

8 DE JULHO DE 2010______________________________________________________________________________________________________________

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