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de telecomunicações". E terminou afirmando que "uma das lições mais importantes que se deviam retirar desta crise económica e financeira que se vive é que deve existir transparência e Ética nos negócios".

Às 14,30h, o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira, na habitual conferência de imprensa realizada após o Conselho de Ministros, afirma:

“Neste momento, os intervenientes no processo o que dizem é que não há, neste momento, a perspectiva de um negócio. Pelo menos são estas as informações actualizadas que disponibilizaram. O Governo não dispõe de outras informações senão aquelas que publicamente foram prestadas pelos diferentes intervenientes neste processo”.

Pedro Silva Pereira cita três fontes desta “informaç~o actualizada”, as mesmas que usou aquando da sua audição nesta CPI: o comunicado da PT à CMVM de dia 23 de Junho, as declarações de Henrique Granadeiro de dia 24 de Junho e um comunicado da Media Capital do próprio dia 25 que classifica o negócio de “rumores”. Este comunicado nunca existiu: o comunicado da MEDIA CAPITAL, acima referido, só foi divulgado depois desta conferência de imprensa e não fala em rumores mas sim em acordo. O que existiu foi um take da LUSA, às 13.19h, citando uma fonte oficial da PRISA em MADRID que classifica de rumores as várias notícias publicadas sobre o negócio PT/TVI. Manuel Polanco não conhecia este comentário da PRISA e desconhece a identidade da fonte oficial. (ver anexos)

P: “Portanto, posso concluir que o Dr. Manuel Polanco n~o tinha conhecimento deste coment|rio de uma fonte oficial da Prisa?”

Manuel Polanco: “N~o tinha conhecimento.

P: “E, portanto, não nos pode dizer quem é a fonte oficial da Prisa aqui referida?”

Manuel Polanco: - Não sei qual é a fonte oficial da Prisa. Prefiro não fazer conjecturas.

Ao inicio da tarde, o CA da PT reúne e, no ponto de diversos, é discutido o negócio PT/TVI. Os membros do CA não são informados da decisão assumida por Henrique Granadeiro e Zeinal Bava. Alguns membros do CA abordam o assunto, na maior parte intervindo a favor da realização do negócio (entre os quais, os representantes da CGD e da ONGOING). O CA mandata Zeinal Bava para, na entrevista com Judite de Sousa, na RTP, defender o racional do negócio e o seu interesse estratégico para a empresa.

À tarde, o Primeiro-ministro e o ministro da tutela, Mário Lino, decidem que o Governo deve opor-se ao negócio. O ministro Mário Lino é incumbido de transmitir essa decisão ao presidente do CA da PT.

Resposta do Primeiro-ministro à CPI sobre este assunto:

II SÉRIE-B — NÚMERO 163______________________________________________________________________________________________________________

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