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Henrique Granadeiro: “Isso poderia acontecer. Comigo, até hoje, como lhe disse, nunca aconteceu, pelo que não tenho experiência. Mas está previsto no regulamento do conselho que isso possa acontecer.

Eu podia, nessa manhã, desencadear um processo de urgência e o Conselho acabava e começava outro Conselho e o problema era solúvel.”

“Era possível que naquele dia 25 ainda houvesse uma deliberação do Conselho de Administraç~o”.

12. No dia 25 de Junho, Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, ao fim da manhã, decidem “n~o avançar com a aquisiç~o” e combinam “n~o agendar o negócio” nas reuniões da CE e do CA a realizar nesse dia, pela “tempestade medi|tica” levantada em torno da operaç~o, pela sua “inoportunidade política” e pelos “riscos reputacionais” que podiam recair sobre a empresa. Esta decisão é comunicada e discutida na Comissão Executiva.

De manhã, o CA da MEDIA CAPITAL é informado e discute “as negociações ainda em curso com a PT” e aprova uma comunicaç~o { CMVM, cujo conteúdo é divulgado à comunicação social às 16h19m, em conjunto com breves declarações de Manuel Polanco, Bernardo Bairrão e José Eduardo Moniz, elogiosas do “acordo com a Portugal Telecom”. (ver anexos)

Zeinal Bava: “Primeiro, esse comunicado que a Media Capital emitiu naquela quinta-feira à tarde, no limite, foi para nós uma questão extremamente positiva, porque veio confirmar que o negócio que estávamos a fazer com a Media Capital era um negócio que tinha uma lógica estratégica, que criava valor e que tinha o apoio do accionista maioritário, do Presidente executivo e do elemento que considerámos importante — mas, naturalmente, não é a pessoa física é toda a equipa que é importante — que era o José Eduardo Moniz, que, como eu disse repetidas vezes, era um factor importante na nossa tomada de decisão. Por isso, o comunicado que eles fizeram foi, acima de tudo, um voto de confiança na lógica deste negócio, que era bom para todas as partes, e, por isso, ach|mos aquilo muito bem”.

Os noticiários da hora do almoço, divulgam as palavras do Presidente da República sobre o negócio PT/TVI, reclamando esclarecimentos:

"Face às dúvidas fortes que neste momento estão instaladas na sociedade portuguesa, é importante que os responsáveis da empresa de telecomunicações expliquem aos portugueses o que está a acontecer entre a PT e TVI. É uma questão de transparência". Referindo que não fazia normalmente declarações públicas sobre negócios de empresas, o Presidente da República entendeu que deveria "abrir uma excepção, pela natureza do sector que está em causa e pela importância nacional da empresa

8 DE JULHO DE 2010______________________________________________________________________________________________________________

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