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preocupado com isso? Não será bom deixar esse assunto para os privados? Ou considera que se deve manter tal como está?! Não tirem de lá ninguém, porque assim é que está bem! Compreendi-o muito bem senhor deputado!”

(…)

Francisco Louçã: “ (…) Termino com a referência { quest~o da TVI.

O problema não é de linhas editoriais. Aliás a TVI já tomou decisões erradas. Quando correu com Marcelo Rebelo de Sousa, nosso adversário político, levantámo-nos em defesa do pluralismo em qualquer órgão de comunicação social.

Ora, o Estado tem uma golden share na PT, o que lhe confere poder de decisão sobre assuntos estratégicos. Assim, só precisamos de saber se há ou não intervenção da PT num negócio que, já agora, seja dito aos portugueses, consiste em comprar 30 por cento da Prisa, que vale 84 milhões de euros por 150 milhões! Como os portugueses já estão habituados a ouvir falar de negócios estrambólicos, aqui está mais um: a PT paga 150 milhões por algo que vale 84 milhões. Não quer que lhe perguntemos sobre isso, senhor Primeiro-ministro? Se o Estado faz parte da PT, se é administrador da PT em nosso nome, não temos de levantar-nos e falar da concentração, em defesa do pluralismo, em defesa da liberdade de informação, que é a liberdade dos nossos adversários dizerem contra nós o que acham que devem dizer? Esse é o nosso ponto de vista e é por isso que defendemos princípios essenciais da democracia. Compreenda, senhor Primeiro-ministro: de “contas { Sócrates” o país j| est| bastante cansado!”

O Primeiro-ministro não respondeu à pergunta do deputado Francisco Louçã.

Por volta das 17h, no final do debate, à saída do hemiciclo, o Primeiro-ministro responde da seguinte forma aos jornalistas:

“N~o estou sequer informado disso, nem o Estado tem conhecimento disso. E a PT é uma empresa com autonomia, pode e deve desenvolver os seus negócios com total autonomia. Isso é da responsabilidade da PT, deve fazer essa pergunta à PT não ao Governo, que o Governo nada sabe”.

Nas respostas à CPI (perguntas 5 e 8), o Primeiro-ministro afirma que “j| depois do debate parlamentar do dia 24 de Junho, soube da existência dos comunicados remetidos pela PT e pela MEDIA CAPITAL { CMVM”.

O Primeiro-ministro, no dia 24, não podia ter conhecimento da comunicação da MEDIA CAPITAL à CMVM por que esta só foi efectuada no dia 25.

À noite, na SIC, Manuela Ferreira Leite, à data líder do PSD, acusou o Primeiro-ministro, José Sócrates, de “mentir ao dizer que desconhece a eventual compra pela Portugal Telecom (PT) de 30 por cento da Media Capital, que controla a

8 DE JULHO DE 2010______________________________________________________________________________________________________________

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