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enquanto) ainda vão funcionando, em Chaves, Guimarães ou em Viana do Castelo, sem, no
entanto, nada dizer quanto ao pagamento das consequentes viagens ou quanto aos impactos
familiares absolutamente inaceitáveis que deslocações desta distância iriam provocar. Muito
menos a Administração disse uma palavra que fosse sobre o pagamento de indemnizações pelo
despedimento das trabalhadoras que manifestamente não têm qualquer hipótese de se
deslocarem para as restantes lojas.
Esta estranha estratégia empresarial de encerramento de atividade não é sequer diferente da
que o Grupo PREBUILD está a utilizar com muitas outras empresas que o Grupo adquiriu nos
últimos dois/três anos nas áreas ligadas à construção, à metalurgia e madeiras, Na realidade,
uma boa parte das mais de três dezenas de empresas que adquiriu noutros ramos de negócio,
segundo informação a que pudemos aceder, declararam já insolvência, casos da GOLDCER, da
KIND, da LEVIRA e da LEVIRA II, da MARTIM, da PORTULEITER, da Oficina de Porcelanas e
da SONANTE, acrescentando mais algumas centenas de desempregados às preocupantes e
dramáticas estatísticas nacionais do desemprego.
O que levará um Grupo a adquirir empresas atrás de empresas para, pouco tempo depois, as
encerrar, é matéria que pode e deveria justificar uma investigação das autoridades responsáveis
pelas áreas do trabalho e/ou da economia.
Como já referirmos, também nas lojas IZI a estratégia de degradação da gestão com aparente
objetivo de provocar a insolvência e o encerramento, parece ser o único objetivo do Grupo
PREBUILD. De acordo com informações que nos foram prestadas pelos próprios trabalhadores
e delegados sindicais, o Grupo PREBUILD parece nunca ter pago rendas pela ocupação da loja
da Maia e, ao que também nos foi dito, a empresa de segurança que prestava serviços nessa
loja terá rescindido o contrato por falta (atraso?) de pagamentos. Por outro lado, e de acordo
com o testemunho de diversos trabalhadores, não parecem facilmente explicáveis as razões
pelas quais, desde que o Grupo PREBUILD adquiriu todas estas lojas, não havia na Maia (pelo
menos aqui…) reposição regular de stocks ou aquisição externa de novos materiais, atividades
que, no fundamental, pareciam restringir-se ao que era deslocado de outras lojas IZI do País
para a loja da Maia sempre que as encomendas assim o exigiam.
Causam também perplexidade, neste contexto, os investimentos publicitários sistemáticos e
permanentes que o Grupo PREBUILD continua a fazer, e cujos encargos não são certamente
negligentes, bem pelo contrário. Outro tanto se pode dizer com os encargos decorrentes, neste
contexto de encerramentos e despedimentos, do habitual “jantar de Natal”, incluindo o aluguer
da EXPONOR, onde se movimentam centenas de pessoas e se implicam meios vultuosos de
entretenimento.
Tudo o que aqui fica dito e descrito exige uma postura inflexível de investigação e de
apuramento das reais motivações e intenções empresariais do Grupo PREBUILD no nosso
País. Por isso, e ao abrigo das disposições regimentais e constitucionais aplicáveis, solicita-se
ao Governo que, por intermédio do Ministério da Economia e Emprego, responda com a máxima
urgência às seguintes perguntas:
Como se pode aceitar que o encerramento da loja IZI de Paços de Ferreira tenha sido
efetuado sem informação prévia aos trabalhadores e aos sindicatos? Não considera o
Governo que o Grupo PREBUILD agiu ilegalmente com a forma como procedeu ao
encerramento da loja IZI de Paços de Ferreira? Que atitude é que o Governo já tomou ou
tenciona tomar – nomeadamente através da ACT - para repor a legalidade e impor o
cumprimento da legislação ao Grupo PREBUILD?
1.
18 DE DEZEMBRO DE 2012
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