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Ao que apuramos, a delegação local da Cruz Vermelha Portuguesa prestava, até há pouco,
respostas ao nível de: reinserção pela arte/cultura, educação/formação e emprego; ações de
sensibilização/informação e ocupação dos tempos livres; aprofundamento da análise
documental; exploração da informação quantitativa e qualitativa; realização de parcerias e
articulação com o tecido social local, de modo a clarificar o que se procurou lograr tanto quanto
possível nesta resposta social tão pertinente juntos dos utentes toxicodependentes beneficiários
(abstinentes ou em tratamento) , encaminhados a maior parte, pelo Eixo de Tratamento do PRI
de Barcelos e pelo Serviço de Atendimento Descentralizado protocolado com a Segurança
Social local.
Por outro lado, a “Oficina de Reinserção do Saber e Ser” (ORSS) constituiu uma resposta de
Apoio à Integração Social e Comunitária, projetada pela Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação
de Barcelos, no âmbito do Eixo de Reinserção do Território Zona Central do Concelho de
Barcelos, ao abrigo das medidas de financiamento do PORI - Programa Operacional de
Respostas Integradas promovido pelo IDT- Instituto de Droga e da Toxicodependência.
A ORSS, surgiu como medida atuante de prevenção de comportamentos de risco e de
promoção da integração social, com um espaço próprio, que se propôs a acolher e a
acompanhar indivíduos que optaram por interromper um percurso de
toxicodependência/alcoolismo, em situação de exclusão social e que deliberadamente decidiram
melhorar a sua qualidade de vida, apostar em novos comportamentos e atitudes, onde a
autonomização é o alicerce para a inserção socioprofissional, num processo individualizado e
comunitário.
O público-alvo da ORSS assentou, na generalidade, em indivíduos que evidenciaram
dependência por consumos de substâncias ilícita/lícitas e álcool, a maioria em situação de
exclusão social, acompanhados pelos serviços competentes de tratamento e que quiseram
apostar na sua reinserção socioprofissional.
Com o projeto ORSS foi conseguida a integração de 108 utentes, absorvidos pelas instituições
parceiras do tecido social vigente, nas seguintes áreas: 17 Utentes em processo formativo EFA;
25 Utentes foram integrados numa formação modular no curso Empregado/a Comercial; 25
Utentes numa formação modular no curso Gestão e organização do posto de trabalho; 4 Utentes
integrados na II Medida do Programa Vida-Emprego.
Referência ainda para 16 Utentes que estão em processo de desintoxicação e 21 Utentes que
integraram os vários ateliês de formação.
Outra atividade significativa centrava-se, no desenvolvimento de parcerias que apoiem o
desenvolvimento de ações de formação profissional e especifica e desta forma divulgar o
conceito, os objetivos, atividades e resultados até ao momento da ORSS. Esta ação veio
contribuir significativamente para a visibilidade deste Projeto enquadrado no Programa de
Resposta Integradas junto da população nomeadamente outras Entidades, IPSS e Organismos
da rede social, mas sobretudo foi um ato de inclusão para os adultos que acompanhados
diariamente e que se sentiram valorizados.
Para além dos saberes técnicos provenientes da pintura e marcenaria adquiridos através do
formador, foram também trabalhadas e potenciadas competências pessoais (regras de higiene e
segurança) competências psicossociais (relacionamento interpessoal, respeito pelo espaço
II SÉRIE-B — NÚMERO 125
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