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O excesso de opacidade no caso BPN está na origem de um prejuízo já registado de 4 mil
milhões de euros para os contribuintes. A fatura final pode chegar aos sete mil milhões de euros.
O concurso para a concessão da Parvalorem, a gestora de ativos tóxicos do ex-BPN, foi lançado
no Diário da República de 21 de janeiro. De acordo com o documento, o Executivo receberá as
propostas até ao final de março e prevê adjudicar o concurso durante o primeiro semestre de
2013. A concessão vigorará durante 36 meses.
Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o
Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do
Ministério do Estado e das Finanças, as seguintes perguntas:
Tendo em conta a informação veiculada pela comunicação social, a confirmar-se verdadeira,
considera o Governo que o facto de António Nogueira Leite, administrador da CGD durante o
tempo em que o banco do Estado foi detentor do BPN, estar agora na administração de uma
das empresas candidatas ao concurso de concessão protege os interesses dos cidadãos?
Porquê?
1.
O Governo tem informação que lhe garanta que António Nogueira Leite nunca teve acesso a
informação privilegiada relativa aos ativos tóxicos do BPN, agora alocados na Parvalorem?
2.
Palácio de São Bento, terça-feira, 23 de Abril de 2013
Deputado(a)s
JOÃO SEMEDO(BE)
30 DE ABRIL DE 2013
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