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O Sr. Prof. Eng.º Henrique Botelho de Miranda: — Obviamente que

há sempre uma possibilidade. Mas a minha especialidade não é propriamente

a de sistemas de ignição de cargas explosivas por esses meios. Estou muito

mais familiarizado com o que se usa em minas e pedreiras, que são sistemas

de ignição de cargas, que são clássicos.

O que eu quis salientar foi que, para se conseguirem os efeitos que

foram conseguidos, não era preciso uma sofisticação de disparo muito

grande. Era simples de implementar pelo modo que eu aventei. Não posso

comprová-lo, mas já tinha sido aventado por mim e, antes, pelo Sr. Tenente

Coronel Oliveira Marques, num depoimento que consta no arquivo da

Assembleia. Já não me lembro exatamente da data.

Teoricamente, é perfeitamente possível recorrer a um sistema de

ignição de disparo por controlo remoto.

A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — Mesmo na questão da granada? Ou

isso excluía a hipótese da granada?

O Sr. Prof. Eng.º Henrique Botelho de Miranda: — Poderia ser outro

dispositivo, outro modo de acionamento Não era necessária, efetivamente, a

cabeça de uma granada. Esta hipótese ganha plausibilidade porque no meio

dos objetos encontrados na pista estava esse objeto estranhíssimo. Qualquer

objeto metálico numa pista de aviação é estranho e é um perigo. E é insólito

que esse objeto seja a cabeça de uma granada.

O Sr. Prof. Dr. Eng.º José Cavalheiro: — Já agora, posso fazer uma

observação?

1 DE JULHO DE 2015______________________________________________________________________________________________________________

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